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▶Oito◀

Seu crime foi me amar
Seu crime foi me amar

Pabllo Vittar - Seu Crime (Cover)

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Eu não sei que horas são, mas Jace ficou agitado desde que me contou sobre sua mãe. Ele se sacudiu e se mexeu, e quando eu tentei chegar mais perto, ele conseguiu me afastar. Mais uma vez, ele rolou de costas e jogou os braços acima da cabeça, suspirando alto. Hesito antes de fazer qualquer movimento. Rolando, eu me ergo e subo em cima dele.

— Você está agitado. — Eu digo a ele. Ele baixa os braços até segurar meus quadris, seus dedos cavando a carne macia. — Me desculpe se eu te deixei com raiva.

— Eu não estou com raiva. — Diz ele, com a voz sem emoção.

Eu gentilmente balanço meus quadris sobre seu pênis e sinto que ele começa a endurecer debaixo de mim. Eu quero ajudá-lo a liberar um pouco da tensão, mas ele está resistindo. Ele segura minha cintura com firmeza, não permitindo que eu me mova em cima dele. Me inclinando para frente, eu distribuo beijos suaves sobre seu peito. Eu faço meu caminho por seu pescoço e mordo a pele macia logo acima de sua clavícula. Minhas mãos afundam no colchão macio em ambos os lados de sua cabeça, e ele finalmente cede, colocando as mãos em meus quadris. Ele geme quando eu me levanto e permito que seu pênis se erga. Me guiando gentilmente em cima dele, ele desliza lentamente e me enche completamente. Eu gemo com a sensação dele me enchendo. Colocando as duas mãos sobre o peito dele, eu me movo para cima e para baixo, minha boceta apertando seu longo eixo com cada movimento. Ele finalmente sucumbe, e eu posso senti-lo começar a relaxar embaixo de mim. Seus olhos estão escuros de desejo, e ele aperta os dedos na pele macia da minha cintura.

Eu subo e desço, meus movimentos mais rápidos e inflexíveis, e sinto os dedos dele me apertando mais forte.

— Preciso de você. — Eu murmuro quando minha cabeça cai pra trás, seu pênis acertando meu ponto G e me impedindo de respirar.

— O que você disse? — Ele pergunta conforme levanta o quadril e se move contra mim.

— Eu disse que preciso de você.

Ele se acalma e fecha os olhos por um momento,antes de lentamente pegar o ritmo. A pressão de seu osso pélvico contra meu clitóris me envia em um orgasmo que faz meu corpo tremer. Eu me inclino para frente em seu peito enquanto ele empurra contra mim mais uma vez e goza, então eu me deito em cima dele, apenas sentindo-o — tudo dele. O silêncio preenche o espaço entre nós novamente, e eu posso sentir seu conflito. Ele mantém-se em mim como se não pudesse me deixar ir, como se ele fosse morrer sem mim. Mas ador em seu rosto conta outra história – a história de que ele realmente pode eirá viver sem mim.

Quando ele finalmente fala, suas palavras são tensas.

— Pequena, eu não posso...

— Eu sei. — Eu digo, interrompendo-o. Eu deslizo para longe dele, e me enrolo em uma bola ao seu lado. Sua mão repousa sobre meu corpo, e eu ouço o ritmo constante de sua respiração leve. Uma pequena parte de mim quer correr, me refugiar na segurança do quarto de hóspedes, e guardar meu coração. Mas em algum lugar dentro de mim, outra parte anseia pelo amor de Jace, mesmo que sexo seja tudo o que ele pode me dar. Eu irei me comprometer e aceitar tudo o que ele pode me dar — mesmo que seja apenas isso.