🚫Sangue, violência, Estresse Pós Traumático, linguagem imprópria.
--------------------------------------------------------------Frio. Silencioso. Escuro.
Esse era o pequeno resumo que Maria fez ao tentar identificar o lugar onde estava. Havia andado pelo quarto escuro em busca de saídas ou pelo menos de um feixe de luz, mas nada encontrou além da escuridão. O cômodo não era apertado, pelo contrário, tinha espaço o suficiente, então não era uma sala, possivelmente um porão, mas onde? Onde ela estava? Qual era a última coisa a qual ela se lembrava antes de ir parar naquele lugar, nua e com uma costela quebrada?
Maria se sentou e buscou em sua mente o que havia feito na noite anterior. Outra pergunta passou pela sua cabeça: quantos dias se passaram? Ela não fazia ideia. Só sabia que havia acordado ali e não comera nada e muito menos bebera algo.
— Ok. Você é uma general da marinha norte americana, você foi treinada para isso... — respirou fundo, tentando não entrar em pânico, tentando esquecer eventos como aqueles que aconteceram na sua infância e adolescência. — Pensa, Maria... Pensa...
Assim que a ficha caiu sobre o que estava acontecendo, ela começou a cair. Literalmente. Um grande é imenso buraco abriu sob seus pés e a mulher começou gritar, tentando segurar em algo, mas era tudo escorregadio e viçoso. O cheiro do buraco era de sangue, sangue quente, como se pelas suas paredes escorressem o líquido, fazendo o estômago de Maria embrulhar. Ela não podia vomitar.
Precisava parar de gritar e achar um modo de amortecer a queda ou desacelerar ela. Ela fez curso de paraquedismo, sabia o que precisava fazer. Desacelerar a queda. Então abriu os braços e pernas e sentiu sua queda diminuir a velocidade, assim que se acalmou olhou para cima, não havia nada além de escuridão, assim como o fundo do buraco que nunca parecia chegar, mas uma coisa indicou a ela que estava chegando no fim no poço, literalmente, o calor. Quanto mais fundo ela ia, mais quente ficava.
— Lava? Sério? — Maria não sabia o que encontraria no fundo, então saltar de cabeça não seria uma escolha inteligente, além do mais, velocidade a qual ela caia, poderia se ferir gravemente se não soubesse como administrar o salto de ponta.
Então dobrou os joelhos e endireitou o corpo. Iria mergulhar com os pés. Como ela sabia que era água ou líquido? O sangue escorrendo na parede e a umidade do local. Tinha de ser líquido ou seus ossos se transformariam em pó da maneira mais dolorosa do mundo.
Quando caiu, mergulhou em uma espécie de piscina, cujo a água era muito espessa na opinião da morena. Ao submergir, olhou em volta. Não era água, era sangue. Muito sangue. Quente. Fresco. E isso a fez gritar e nadar para longe da piscina. Ela sentiu falta de não enxergar, pois quando viu o que abastecia a piscina e mantinha quente, sentiu vontade de vomitar e não pode conter novamente o grito. Eram diversos corpos humanos postos dentro de cápsulas que drenavam o sangue para piscina.
Uma figura masculina riu do desespero da mulher no outro lado da piscina. Isso fez Hill se arrastar até a parede mais próxima e abraçar seus joelhos, cobrindo seu corpo.
— O que você QUER? — ela disse, mostrando toda a raiva que possuía.
— De você, querida, apenas o que você sabe — o homem, que antes estava a uma margem de distância dela, estava agora ao seu lado.
— Eu não sei de nada!
— Sim, você sabe — ele passou seus dedos grossos e brutos no rosto da mulher, limpando um pouco o sangue. — Me diga o que sabe e isso pode acabar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Avaliation
FanfictionNatasha queria ser alguém melhor, queria usar suas habilidades para algo além de apenas matar mafiosos, políticos ou seja lá quem fosse um alvo para a Sala Vermelha. Clint Barton foi enviado para acabar com a ameaça que a ruiva demonstrava ser para...