Sinto falta daquilo que ainda não me pertence. Daquilo que ainda não toquei ou senti. Daquilo que, talvez, ainda não exista em mim, ainda não é real para mim. Meus sentimentos ficam a flor da pele, mas por dentro da pele existe algo desconhecido e escuro que me impede de ultrapassar a barreira das lágrimas.
Serei sincera, tenho medo. Sabe aquele nervosismo de encontrar uma pessoa pela primeira vez? Você só conversou por mensagem ou algo do tipo, mas pessoalmente não, você nem a conhece mas confia? Agora imagina você conhecendo a pessoa, mas tem medo de como será quando encontra-la. Deixou de ser um nervosismo saudável e passa ser medo de encontrar seu assassino, é a sensação que tenho. Meu próprio assassino pode viver dentro de mim e não sei o que fazer a respeito.