texto LXXVIII

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"A morte não é um adeus definitivo, é um até logo demorado", disse minha mente que quer si organizar. Esse período no qual nos afastamos, onde palavras não foram ditas e sentimentos não demonstrados, me faz perceber o quão pequenos somos. Mas ao mesmo tempo meu coração crê que essa passagem só nos dará as oportunidades que nossos sonhos não tiveram aqui. Uma vez me dissestes "não pensa demais se não endoida", na época não entendi qual maneira deveria interpretar isso, hoje entendo.  Não devemos deixar nossos pensamentos soltos ao léu, pois quanto mais pensármos mais confusos seremos. Estavas certo! Nesse tempo que fosses embora, me pergunto: quais foram tuas angústias, falas não ditas, teus medos, sonhos e desejos?
Contigo aprendi a correr atrás daquilo que quero, a vivenciar cada fase sem acelerar demais, a buscar mais conhecimento, a sorrir mais apesar das dores, mas o que mais aprendi foi a não escutar o orgulho e simplesmente deixá-lo de lado, enquanto há tempo.
Estás em um ambiente totalmente diferente deste aqui, mas sei que o teu sorrir continua o mesmo.

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