É necessário poetizar as dores para que nosso 'eu' se reconstrua. Há dores que são como um arranhão no joelho, ao passar dos dias ela some. Porém, há aquelas que nunca se curam. Essas machucam cada vez mais. As vezes, dão até uma curta férias de nós, mas acabam sendo intensificadas quando retornam. Chamo elas de aquecimento global, pois, em vez de regredir só aumenta. Minh'alma está clamando e suplicando por misericórdia. O que eles querem que eu faça? Que com um simples "vai ficar tudo bem" tudo de obscuro que existe dentro de mim, suma? Desculpa, mas isso é egoísta.