texto XIX

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Sinto falta das tuas histórias, do teu sorriso, do teu abraço que era tão simples mas tão grandioso, do teu jeito de olhar pra o horizonte deixando pra trás todo rastro de alguma tempestade vivida. Sinto falta da tua voz, dos teus conselhos, dos teus medos e das minhas incertezas que você me mostrava o caminho mais simples. Sinto falta, de como você me incentivou a correr atrás dos meus sonhos. Sinto falta, daquele tempo de ansiedade pela sua chegada. Contava os dias e as horas, queria chegar o quanto antes naquela mesma rodoviária que me via 2 vezes por ano. A tristeza já batia quando o dia de voltar chegava, a gente sempre se despedia da mesma forma, com o abraço simples que era tão grandioso. Sinto falta, mas carrego na lembrança tudo aquilo que vivi contigo. Carrego no coração o teu último conselho: "está pensando? Pense demais não! Senão você endoida".

O céu é feliz por te ter como morador. Obrigada por ser aquele que nunca tive, e por ser aconchego enquanto mundano estava.

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