texto XXXVII

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Em um corredor quadriculado, sentada no chão imaginando algum tipo de filosofia para um mero quadrado. Dirijo meu olhar para o fim daquele conjunto de quadrados e te vejo, "bem lá no fundo tu, vestido de azul". Te abraço como se dois planetas estivessem colidindo, mas na verdade teu planeta acabou colorindo o meu. As mais diversas tonalidades do azul faria parte de mim por um tempo, achava eu que seria curto esse período, mas até então teu azul está em mim.

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