texto XVIII

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Eu sinto sua falta, como sinto os meus batimentos em partes aleatórias do meu corpo. Eu sinto sua falta, como uma criança chora por está com alguma dor ou fome. Eu sinto sua falta, como um cachorro é deixado na rua após ser adotado. Eu sinto sua falta, como se um sorriso não tivesse mais cor. Eu sinto sua falta, como um cantor de bar deprimido por está sentindo falta. Eu sinto sua falta, como um aperto tão forte no peito que não cabe oxigênio. Eu sinto sua falta, porque te amo. Mas ainda assim, não por orgulho, tenho que te deixar ir. Seu lugar não é aqui comigo! Talvez não é no agora, talvez seja no amanhã ou no nunca. Preciso te deixar voar como um pássaro migrando para o norte em tempo frio.

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