Capítulo 27

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Luna

A última vez que vim para Orlando foi no meu aniversário de quatorze anos, a primeira vez que vim pra cá, foi com dez anos. O voo de San Diego até aqui durou cinco horas e meia, por sorte estávamos todos descansados. Ontem à noite, eu e o Theo ficamos vendo filmes na sala, jantamos com os meus avós e fomos dormir, cada um em seu quarto.

A casa dos meus avós aqui em Orlando está linda depois da reforma. E é óbvio que eles deixariam um quarto só pra mim, mesmo comigo dizendo que não precisava.



 E é óbvio que eles deixariam um quarto só pra mim, mesmo comigo dizendo que não precisava

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-Vou estar mentindo se disser que estou surpreso com o tamanho da casa -o Theo me fala enquanto entramos- Já era de se esperar

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-Vou estar mentindo se disser que estou surpreso com o tamanho da casa -o Theo me fala enquanto entramos- Já era de se esperar.

Minha vó mostra o quarto do Theo pra ele depois que me pergunta várias vezes se eu gostei do meu, mas aquele era um quarto impossível de não gostar.

Já era hora do almoço, então meus avós nos levaram pra um restaurante que eles dizem gostar muito. A comida era muito boa e o almoço foi bem agradável. Teve uma parte, em especial, que minha vó foi ao banheiro e meu avô foi pagar a conta...

-O que está fazendo? -pergunto, sem tirar os olhos do celular, para o Theo quando sinto a mão dele apertando minha coxa e descendo lentamente.

-Você tá tão linda com essa roupa -sua voz fica suave e eu me arrepio- Gostou da comida? -sua mão continua na minha perna, dando leves apertos.

-Gostei, e você? -me controlo pra não subir em cima dele aqui mesmo.

-Gostei também, mas agora eu estou querendo comer outra coisa, e não tem no cardápio -ele sorri malicioso e eu mordo meu lábio.

-Vamos, crianças? -minha avó chega e nós levamos um susto.

-Vamos -o Theo responde, tira a mão dele e levanta.

Chegamos em casa e meus avós já foram logo dormir, disseram que temos que estar com energia pra irmos em um dos parques da Disney amanhã. Eles (literalmente) dormiram a tarde e a noite inteira. Mesmo com o Theo dizendo que poderíamos fazer qualquer e meus avós não acordariam, eu fiquei com medo que eles ouvissem, então disse que devíamos fazer outro dia, porque sabia que se meu avô ouvisse, arrombaria a porta antes mesmo de acabarmos.

Entre o amor e o ódio Onde histórias criam vida. Descubra agora