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Eduardo terminou de tomar seu  café da manhã na  mesa de madeira herdada da sua mãe , que por sinal fazia tempos  não aparecia na Pousada Bem Estar , ela só  aparecia  quando brigava com o seu pai.
Pituca a empregada fita Eduardo meio aéreo olhando para o quadro de sua antiga namorada Cibele ,quisera o destino levar  ela para outro país, França mais propriamente dito.
Ela estrala os dedos em sua cara que desperta do seu pequeno devaneio.

—Chefinho o que houve ? Já tava começando a ficar assustada uai.— Pituca franze o cenho.

—Uai ? Pituca tu sabe que isso é expressão do Interior.

Pituca revira os olhos enquanto tira o café da manhã da mesa.

—Eduardo a Erivanja disse que ia fazer compras no outro bairro um tal de Mucuripe lá perto do farol eu acho perigoso,  pode um negócio desse ? imagina o supermercado Baricentro bem pertinho aqui no coração de Iparana.

—Minha irmã sonha em encontrar um amor talvez num supermercado de outro bairro tenha algum pretendente a sua altura.— Eduardo sorriu com os braços cruzados.

—Sua irmã é meio doida isso sim.

—Cadê a Neyane , essa menina num fica em casa assistindo Bob esponja  como eu peço , deve tá aprontando com o Binho seu melhor amigo problema..

Pituca faz uma cara preocupada.

—Seu Eduardo ela com aquele Binho num dá certo.

—E eu num sei disso.

Eduardo vai no seu quarto pega o celular e sorri pois   no papel de parede do celular a foto de sua nova namorada Clarice Alves Ribeiro uma fiscal de caixa desenrolada no serviço mas um pouco estressada às vezes, quisera o destino unir esses dois corações no dia que ele viu um queijo com validade vencida ela falou que ele era um caçador de coisas , Eduardo brigou com ela mas no final trocaram o WhatsApp.

Ele liga para sua irmã Erivanja. Eduardo abre as cortinas da janela que de longe se via a pousada de sete quartos com a pomposa piscina perto.

—Alô Erivanja tu passa no farol do Mucuripe pra mim.

—Eduardo o que vou fazer naquele farol abandonado pelo amor de Deus. — Erivanja só tinha comprado um creme de leite ela tinha ido caçar um namorado mas quase dava certo pena que o rapaz do corredor do arroz era agiota ela achou isso uma atitude suspeita.

—Se liga lá aparece turista precisamos de clientes.

—Eu devia cobrar comissão querido irmão.

—Tu vai fazer a planfetagem lá como te disse.— Eduardo coça os cabelos impaciente.

Ele era um pouco genioso ouvir um não dos outros sempre lhe fazia ficar empertigado.

—Relaxa chefe , tô na Avenida Beira Mar uma hora chego nesse farol mas escute se roubarem meu celular vou querer outro, estou a pé sabe disso.

—Vai de boa mana.

Eduardo desliga o celular e abre a recepção da pousada minutos depois um hóspede chega com sua esposa.

—Bom dia queremos um quarto pra um dia.

O casal tinha em torno de vinte anos estavam na flor da idade , no início do casamento onde tudo são flores e música romântica.

—Sejam bem vindos a pousada Bem Estar me arranje seu RG pra fazer o cadastro.

Ele fez o cadastro e o casal se recolheu no quarto 2.
Eduardo limpa a recepção quando Neyane chega correndo.

—Tio eu quero o meu aniversário de oito anos se lembre disso.

Neyane riu abraçando o tio.

—Vou pensar sobrinha , seu tio tá meio liso.

A PousadaOnde histórias criam vida. Descubra agora