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Eduardo já tinha almoçado quando ia se deitar para dar um cochilo ele estava saindo da recepção da Pousada quando vê Pimpolho com uma cara austera.

—Precisamos conversar Eduardo.

Eduardo deu de ombros , continuou andando até a sua casa , Pimpolho estranhou sua atitude e gritou.

—Eduardo tá se fazendo de doido, me escute garoto.

Eduardo revirou os olhos e virou se para Pimpolho.

—Entre Pimpolho em minha casa , se na sua terra conversa do lado de fora aqui não temos esse costume.

—Tudo bem eu entro.

Pimpolho adentra na casa e vê logo o quadro de Cibele , ele se senta no sofá relaxado.

—Sua sobrinha está me vigiando com um tal de Binho.

—Nunca ela faria isso está enganado. — Eduardo coloca as mãos no bolso da calça.

—Minha empregada viu os dois no quintal de minha casa , o que explica isso ? — Pimpolho arquea as sobrancelhas.

—São crianças gostam de brincar só isso.

—Sua sobrinha é uma pestinha.

Erivanja estava descendo as escadas quando ouve Pimpolho falar de sua filha.

—Ei Pimpolho respeite minha filha. — Erivanja fica lhe encarando.

—Sua filha tá me seguindo acha isso certo ?

Erivanja fica assustada com a revelação.

—Minha filha jamais faria isso seu chato.

Eduardo grita por Pituca. Ela vem correndo para a sala.

—Fala patrão. — Pituca estava suada.

—Chame a Neyane lá na piscina.

—É pra já, Neyane. — Pituca gritou tão alto que ela apareceu rapidamente.

—Alguém me chamou ? — Neyane fez a linha egípcia.

—O Pimpolho disse que tu tá seguindo ele , é verdade ? — Eduardo pergunta nervoso.

—Ele é mal tio. — Neyane apontar o dedo para Pimpolho.

Erivanja fica morrendo de vergonha.

—Pimpolho minha filha não vai fazer mais isso. — Erivanja estava mortificada.

—Se você desse educação pra ela , nada disso teria acontecido. — Pimpolho declarou.

Erivanja lhe fuzilou com os olhos.

—Sai daqui agora Pimpolho ou se não conto pra Meury que tu deu em cima de mim.

Pimpolho sai correndo. Eduardo ri depois volta para a Pousada o sono tinha passado depois desse estresse.
Ele olhava o site da Pousada quando Marina entra para pagar sua conta já estava indo embora desistiu de Eduardo percebeu que ele amava muito Clarice.

—Marina vamos sentir sua falta. — Eduardo sorri.

—Sua namorada vai ficar aliviada. — Marina lhe dá o cartão de crédito.

Eduardo passa o cartão e diz que vai levar sua mala até o seu carro.
Ele já estava guardando a mala no porta malas quando Clarice vê a cena de longe e grita.

—Sua assanhada fica longe dele.

Eduardo fica constrangido por sua namorada fazer outra cena de ciúme.

—Vou fugir lá vem sua namorada maluca.

Marina sai tão rápido que Eduardo sente a poeira que vem do carro , e acaba com areia na calça.
Clarice se aproxima dele ofegante.

—Aquela vaca deu em cima de tu de novo. — Clarice enxuga o suor com a mão.

—Está vendo coisa Heloísa da vida. — Eduardo fez hora rindo.

—Não faz hora Eduardo tu sabe que eu gostava muito dessa novela.

—Se acalme a Marina se foi amor.

—Graças a Deus.

Pituca chega ao encontro do casal.

—Erivanja convida o casal para tomar café da tarde com Daniel , a Neyane se recusou ao programa diz que sua mãe está fazendo merda ficando com esse rapaz.

—Ela tinha esperança dela voltar com o pai. — Eduardo murmurou limpando a calça do restante de pó de areia que impregnou na roupa.

Eduardo e Clarice se juntou ao casal.

Dias depois chega Sábado , Eduardo , Clarice , Erivanja , Neyane e Daniel foram prestigiar a peça de teatro.
A peça era um clássico da literatura.
Pituca estava nervosa , o teatro de Iparana estava lotado burburinho de vozes ansiosas para o início do espetáculo.
Pituca foi bem no espetáculo só não conseguiu chorar como a peça pedia ela ficou triste mas seu diretor da peça disse que ela iria aprender algumas técnicas de atuação com o decorrer do tempo.
Erivanja foi para casa com Neyane , Daniel levou elas de carro.
Já Eduardo e Clarice foram para pizzaria com Pituca comemorar o sucesso de sua peça de teatro.
Pituca estava alegre por comer pizza com seu patrão e sua amiga Clarice.

—Ai gente que bom vocês gostaram da peça de teatro. — Pituca falou enquanto cortava a pizza.

Clarice bebeu o refrigerante. Eduardo come a pizza.

—Faltou só chorar de verdade. — Clarice soltou essa farpada.

Eduardo olhou para ela com repreensão.

—O que foi Eduardo por que me olha assim.

Pituca fingiu não estar escutando resolveu ignorar a frase ridícula que sua amiga tinha falado.

—Tô mentindo Pituca fala aí pro Eduardo. — Clarice retoma o assunto.

Pituca olha para ela ressentida.

—Qual o seu problema Clarice ? Só por que eu não chorei na peça não precisa ficar me colocando pra baixo amigos não fazem isso sua insensível.
—Pituca se levanta da cadeira nervosa.

Eduardo coloca a mão na testa preocupado com a atitude de Pituca.

—Olha o que você fez Clarice. — Eduardo revira os olhos.

—Me desculpe Pituca não foi minha intenção. — Clarice diz se sentindo culpada.

—Clarice você pode ser namorada do meu patrão mas não o direito de me ofender eu tinha um apreço por você mas depois dessa vai ficar difícil. — Pituca cruza os braços.

—Foi mal já pedi desculpas.

—Vou embora o ambiente aqui já foi melhor.

Pituca sai chorando , pega o táxi e vai para casa do patrão ela adentra na cozinha e bebe água.
Erivanja abraça Pituca.

—Pituca a Clarice é meio avoada releve o que ela disse.

—Eu sei , mas agora estou com raiva não dá pra passar uma borracha como se ela não tivesse feito nada.

—Imagino como se sentiu.

—Ela foi horrível. — Pituca se senta na cadeira.

—A Cibele nunca faria isso tu sabe disso. — Erivanja bebe um pouco de leite.

—Eu sei Cibele era uma fada.

Erivanja suspira.

—Verdade Pituca, tu vai ficar bem ?

—Vou sim , obrigado Erivanja por se preocupar.

—Não precisa agradecer Pituca você é como uma irmã pra mim.

Erivanja vai para o quarto , Pituca se relembra da frase que Clarice disse e lágrimas saem de seu rosto.

















A PousadaOnde histórias criam vida. Descubra agora