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Clarice percebeu na expressão do seu namorado que ele ficou meio amuado com o comercial do novo hotel tarimbado naquela folha de papel isso poderia prejudicar o andamento de novos clientes a Pousada Bem Estar visto que eles estavam na famosa baixa temporada.
Ela se aproximou dele e colocou o braço no ombro dele.

—Amor relaxe vai dá tudo certo.— Clarice lhe abraça dando força.

Eduardo amava Clarice por ela sempre saber dizer as palavras necessárias numa adversidade.

—Clarice já te disse que te amo hoje.— Eduardo conseguiu soltar um sorriso talvez não era o melhor sorriso que uma namorada esperava mas Clarice se contentava em ver seu amor com ânimo novamente.

—Disse amor mas eu posso ouvir de novo.

—Eu te amo minha frente de loja mais brava do Brasil.

Clarice franze a testa ele sempre chamava ela de brava isso não era verdade na cabeça dela talvez um pouco estressada.
Eles se beijam.

           ***
Mais um dia raiou na família Santos , Eduardo tomava seu café da manhã com sua sobrinha Neyane e Erivanja que estava bela como sempre.

—Mãe eu quero bolo de chocolate. — Neyane comia o pão carioca com certa falta de interesse.

Erivanja toma seu café com seu queijo suíço só ela podia comer dele pois era uma coisa fina mas de um custo alto para todo mundo saborear.
Pituca coloca o cuscuz na mesa.

—Pituca cadê o meu bolo hein. — reclamou a baixinha de oito anos.

—Neyane só pensa em bolo come cuscuz que é mais forte minha querida.

—Ara.

Erivanja estranha sua filha falar isso.

—Menina que expressão é essa Neyane , parece coisa de interior.

—O Binho que me ensinou mãe. — Neyane riu.

Sua mãe ri e já ia abrir o celular , quando Eduardo grita.

—Já sei gente.

As duas mãe e filha tomaram um susto quando Eduardo gritou essa frase.

—Ai Eduardo quer me matar de susto. — Erivanja pega no peito assustada.

—Calma mulher relaxa irmã querida.

—Vixe quando tu fala assim aí tem manda seu espertinho. — Erivanja riu se levantando da cadeira se espreguiçando.

—Tu vai entrega folhetos da pousada no Farol do Mucuripe hoje.

—Deixa eu ir contigo mãe. — pediu Neyane quase suplicando.

—Nada disso minha filha o negócio lá é sinistro e Eduardo se roubarem meu celular vai me dar outro.

—Negócio fechado.

Erivanja foi se arrumar já Eduardo foi andar pelo tranquilo e pacato bairro Iparana sondar sobre o novo hotel que iria se instalar no entorno quem era o dono afinal tinha que ficar de olho na concorrência.
O bairro continuava bem limpo e um dos mais limpos da região todos se conheciam afinal bairro pequeno tem dessas excentricidades.
Ele entrou na Cafeteria Expresso cuja dona era uma ex dançarina de uma banda de forró Meury assim dizia ela.
Meury esboçou um sorriso ao ver o amigo ela tinha uma certa queda por Eduardo desde o tempo que ele namorava Cibele a ex do passado que ninguém gostava de tocar no assunto.

—Olha aí quem é vivo sempre aparece. — Meury sai do balcão e lhe abraça.

Eduardo sorri.

—Tá perfumada hein.

—Eu fiz um novo perfume.

—Meury deixa de cena , como vai o movimento na Cafeteria ?

A PousadaOnde histórias criam vida. Descubra agora