Cp 14

52 6 16
                                    

Eduardo grita nervoso , quem o Pimpolho pensava que era para entrar na pousada assim do nada.

—Pimpolho se retire de minha propriedade por favor não quero confusão.

Cibele beija o tio. Ela nem gostava muito do tio só dá mesada dele.

—Tio é melhor o senhor ir agora , meu ex está tendo um acesso de raiva inexplicável. — Ela dá um sorriso amarelo para Eduardo que lhe olha com reprovação.

—Sim minha filha , seu ex é um pouco alterado isso já sei faz tempo.

Pimpolho dá tchau para Eduardo educadamente , ele acena forçado se aproxima de Cibele , que lhe olha com desdém.

—Cibele tu nem pra me contar que tinha um tio chamado Pimpolho hein.

Cibele ri alto.

—Ai Eduardo não cansa minha beleza vai. —Cibele lhe dá um beijo no ar.

Ela vai para o seu quarto e antes de entrar lhe lança um olhar enigmático , Eduardo vira o rosto não queria participar de mais um jogo dela.

Cibele se senta na cama do quarto e ri sozinha sua imaginação já tava indo para o dia em que Eduardo se renderia aos seus encantos novamente, ela suspira alegre.

Enquanto isso Eduardo vai para casa , Erivanja assistia Netflix na sala esparramada no sofá com seus bombons garoto.
Eduardo andava de um lado para o outro mexia nos cabelos.
Sua irmã lhe olhou de relance.

—Calma aí Eduardo , assim não consigo assistir minha série em paz.

Eduardo se senta no sofá ao lado. Suspira cansado e desabotoa a blusa.

—Essa Cibele me tira do sério viu , que mulher mais esnobe.

—Tu devia sair pra outro canto enquanto ela estiver aqui.

—Isso nunca aí daria esse gostinho pra ela.

—Pelo visto tu ainda gosta dela , supera isso.

Eduardo revirou os olhos.

—Eu não sou apaixonado por ela não , de onde tirou essa ideia.

Erivanja ficou calada. Não ia falar o que estava estampada na cara dele se ele quisesse se iludir que fosse em frente.
Eduardo foi para o quarto , mas antes pegou o quadro de Cibele e jogou no sótão não queria que ela visse .
Ele vai para o quarto se senta na cama pensativo.
Se no passado ela não tivesse sido egoísta eles ainda estariam junto.

Enquanto isso Neyane corria pela casa , Pituca corria atrás dela para lhe ensinar a tarefa de casa.

—Vem estudar garota. — Pituca se agacha ofegante.

—Tô com preguiça Pituca. — Neyane grita perto da piscina quando acaba esbarrando em Cibele.

—Ai garota vê se olha por onde anda sua pivete. — Cibele ajeita seu cabelo.

Pituca se aproxima das duas.

—Alivia Cibele , a menina tava correndo .

Neyane corre para a floresta.

—Essa menina tem que ser domesticada correndo assim não pega bem. — Cibele ri com sarcasmo.

—Sua mutante veio lá da Europa mostra como é arrogante.

—Me respeite empregada , tu tem que me servir. — Cibele falou alterada.

—Olha aqui sua ruiva de marca maior meu patrão é o Eduardo sua vaca. — Pituca grita.

—Sua bruaca eu vou te pegar agora. — Cibele pega no braço de Pituca que lhe joga na piscina.

Eduardo aparece rindo.

—Cibele nadando de roupa , madame moderna você. — Ele riu , Pituca sorriu também.

Cibele batia na piscina com raiva e saia água para todo lado.

—Sua empregada me desrespeitou , deve ser bem da periferia.

—Eduardo ela me provocou , nunca faço isso. — Pituca fez cara de boa moça.

—Tudo bem Pituca , ela sabe provocar mesmo.

Eles saíram e Cibele sai da piscina irada.
Ela vai para o quarto trocar de roupa , quando vê zoada de gato , ela vai no quintal e vê um gato brigando com um rato ela gritou de nojo.

Vem a noite , Eduardo já estava trancando a sala da recepção da Pousada quando Cibele pega no seu braço.

—Amigo me faz um favor. — Cibele sorri.

—Cibele o que tu quer ? — Eduardo pergunta  impaciente.

—Me leve até a praça da Iparana por favor.

—E agora virei teu motorista. — Ele riu.

—Não sei andar sozinha por aqui , tenho medo que me sequestram sou muito poderosa.

—Cibele não fantasie ninguém te conhece na fila do pão , quanto mais no bairro Iparana.

—Vamos.

Eduardo acaba cedendo , e leva ela até a praça.
A praça estava bem tranquila por sinal , só tinha um carro de som tocando a música bossa nova.

—Nossa eu pensei que ia tá agitado. — Cibele boceja.

—Depende da temporada se liga.

—Eduardo até quando tu vai me tratar mal , o passado já foi.

—Eu não quero falar sobre isso Cibele.

—Vamos comer cachorro quente. — Cibele tira o cartão de crédito da bolsa.

Eduardo ri.

—Do que está rindo ?

—De sua doideira vai pagar o cachorro quente com cartão , tenha paciência.

—Me respeite.

—Eu pago besta.

Eles já iam comprar o cachorro quente, quando Eduardo avista Clarice de longe.
Seu coração bate descompassado ao ver a ex namorada estava tão linda como sempre.
Ele se via em recordações com ela todos os dias , quando se conheceram foi numa briga mas depois viram que tinham um conexão mágica e uma química perfeita, viviam se brigando para depois fazer as pazes e se amarem mais ainda parecia algo que dava impulso no relacionamento dos dois , mas o que acabou o relacionamento deles foi Eduardo não contar que ligação ele ainda tinha com Cibele e por qual motivos eles terminaram porque tantos segredos assim afinal casal que se preze deve compartilhar até os problemas passados mas nem todos pensam assim, se Clarice tivesse deixado isso para lá ainda estariam juntos.

Eduardo fica desconcertado quando vê Clarice se aproxima deles.

—Então é essa a Cibele chumbada ?

Cibele revira os olhos , e vira o rosto.

Eduardo segura Clarice.

—Clarice não vai fazer barraco por favor.

—Tarde demais quem essa bruxa ruiva pensa que é. — Clarice bufa de raiva.

Eduardo coloca as mãos na cabeça , sabia que ia ter confusão.
Cibele olhou fixamente para sua rival.

—Olha aqui sua louca , não fale do meu cabelo entendeu. — Cibele colocado dedo na cara de Clarice.

—Pois abaixa esse dedo vaca.

—Não abaixo sua pobretona.

—Agora pegou pesado.

Parece que vai ter briga

Continua......


A PousadaOnde histórias criam vida. Descubra agora