A Pousada

Cp 18

Amanheceu , e o sol estava lindo com nuvens abertas um dia maravilhoso para tomar um café expresso na Cafeteria da Meury , Eduardo adentra no local e sente o cheiro de bolo e aqueles maravilhoso sonho exposta na vitrine.

—Meury me vê um expresso.

—Claro Eduardo um expresso saindo.

Paulo atendia a mesa 5 , ele foi contratado por indicação de Pituca na Cafeteria , segundo a filosofia dela homem sem dinheiro dá prejuízo financeiro não que ela quisesse só se aproveitar dele mas vocação para sustentar homem isso ela passava longe.

—Eduardo , diz a Pituca que depois passo por lá pra lhe ver. — Paulo diz ao patrão de sua namorada.

—Okay Paulo , faça a Pituca feliz hein ela merece.

—Pode deixar.

Paulo sorri , Eduardo olha o Instagram e vê a página do Hotel que vai ser construído com várias fotos indicando que a obra vai começar.
Ele bate o pé impaciente não gostou de ter ouvido essa notícia.
Meury lhe traz o café expresso com o sonho.
Clarice adentra na cafeteria , ela pede um salgado vê Eduardo de relance mas finge não notar sua presença tipo do orgulho ferido.
Ele vê ela sair apressada , corre para alcançar a sua amada , Clarice já ia atravessar a pista quando ele grita.

—Clarice eu te amo.

Clarice ficou com as pernas bambas , borboletas parece que estavam saindo do seu estômago tamanha emoção ela se virou e sorriu , todos da rua pararam para ver a cena do casal mais falado e comentado do bairro.
Ela se aproximou dele.

—Eduardo que brincadeira foi essa ? Tu num tava com a Cibele cara de chumbada.

Eduardo sorri, coloca as mãos no bolso.

—Eu e Cibele nunca tivemos nada , eu até queimei o quadro se tu quer saber.

—Sério , fico feliz....quer dizer tirou um peso das costas.

—Eu te amo Clarice , me perdoe se você duvidou disso.

—Eduardo eu perdôo , mas falta uma coisa. — Clarice pega no ombro dele.

—Já sei , vamos jantar hoje naquele restaurante chique da Avenida Beira Mar.

—Era isso amor.

Clarice beija Eduardo, Meury olha da cafeteria feliz a cena.
De repente o carro da polícia passa com Pimpolho preso.
Todos comentaram que ele fez negócio ilícito tinha virado agiota , o pior que ele ameaçava as vítimas.

Eduardo chega em casa com brilho no olhar , Erivanja notou logo a mudança.

—Eita que tem gente amando a todo vapor. — Ela diz com as mãos na cintura.

—Eu tô feliz irmã.

Eduardo se esbalda no sofá , Pituca varre a sala cantando , Erivanja manda mensagem para Daniel propondo um encontro para esclarecer as coisas agora vai ou acaba o namoro de vez.
Daniel aparece por volta das quatro da tarde , tinha ninguém na casa.

—Cadê o povo Erivanja ? — Daniel se senta na cadeira da sala de jantar.

Estava um belo café da tarde em cima da mesa tudo organizado por Pituca.
Tinha bolo , pão , queijo ,presunto e café.

—Eduardo tá na pousada , minha filha foi brincar com o Binho , Pituca foi pra aula de teatro.

—Hum então só temos eu e tu. — Daniel sorri.

—Sim Daniel , então sua mãe ainda quer fazer as pazes eu vou falar com ela.

—Ela se acalmou Erivanja , devia dá uma chance a ela , estava com saudades amor.

Erivanja riu , enquanto colocava café para os dois, parece que as coisas estavam indo para um bom caminho.

—Daniel eu também , só pensava em você, eu queria me fazer de difícil mas não consegui.

—Eu queria vim logo , mas tu estava muito aborrecida , preferi dá um tempo.

—Bobo sabe que eu me estresso ,mas depois passa. — Ela ri.

Os dois tomam café , conversam assuntos variados.
Daniel pede para levar ela a um lugar, ela aceita na hora para sua surpresa era o farol do Mucuripe que tinha passado por uma reforma agora virou um lugar de turistas.

—Nossa Daniel ficou lindo o farol.

Turistas tiravam fotos do farol com seus familiares , enquanto passava vendedores ambulantes vendendo água , outros vendia artesanato.

Já estava anoitecendo , e o farol brilhou com a nova luz que instalaram , dava para avistar a linda praia do Mucuripe e os barcos atracados.
Eles entraram num barco que era do amigo de Daniel.

—Amor estamos num barco que romântico. — Erivanja andava por todos os compartimentos do barco entusiasmada com a aventura.

Daniel abre um champanhe e pega dois copos.
Eles comemoram a noite , ao som de uma música romântica de fundo.

—Um brinde ao nosso amor Erivanja.

—Sim Daniel.

—Tem mais uma surpresa feche os olhos.

Erivanja fecha os olhos e Daniel tira do bolso da calça um anel lindo.
Ela abre os olhos e não acredita no que estava bem na sua frente o anel brilhava de longe.

—Erivanja quer se casar comigo ?

—Sim Daniel.

Eles se beijam.

   ***
Enquanto isso do outro lado da cidade , Eduardo e Clarice estavam num belo restaurante na Avenida Beira Mar.

—Eduardo esse jantar está esplêndido, tudo do mais chique e fino.

—Clarice sei que tu gosta dessas coisas chique , por isso te convidei pra cá , apesar de ser caro esse trem.

—Relaxe amor , dinheiro foi feito pra gastar. — Ela riu.

—Tá bom Clarice.

—Meu chefe disse que Pimpolho vai ficar um bom tempo na cadeia. — informou Clarice enquanto saboreava o caranguejo.

—Eu sabia que aquele chumbado tinha alguma coisa errada.

—Eduardo agora sua pousada vai bombar vai começar as férias escolares , depois o festival de teatro tem tudo pra render mais dinheiro.

—Meu sonho Clarice , que essa pousada sempre faça sucesso afinal é o meu ganha pão.

—Mas vai bobo, mas nada de fazer barraco onde trabalho.

—Eu gostava dessa parte.— Eduardo riu.

—Engraçado essa sua ironia, afinal que segredo a Cibele e tu tinham.

—Bem já que ela saiu completamente da minha vida vou te contar. — Ele suspirou pensativo.

—Conta logo se não tu muda de assunto.

—Tudo bem , ela me traiu com o meu melhor amigo de faculdade.

—Nossa que piranha , no tempo que tu fazia administração na UFC ?

—Sim , no tempo que tu trabalhava no caixa e eu achava tu bonita e a noite comprava uma recheada pra passar no teu caixa. — Ele ri.

—Eu estranhava toda noite tu ia e só comprava um recheado , mas como eu sabia que tu namorava nunca notei nada de diferente.

—Me lembro depois tu virou frente de loja e aí engatamos um namoro.

—Vamos dança Eduardo.

—Claro.

Eles foram dança felizes da vida , finalmente os casais estavam voltando.