III

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" É fácil culpar aquele que explode e grita. Mas quem destila seu veneno em silêncio, passa por inocente. "

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Amina andava pelos corredores sem preocupação. Ela havia acabado de sair do quarto de sua sobrinha e escondia algo em seu vestido. Um sorriso começava a brotar em seu rosto só de ouvir o som de luta vindo do lado de fora.

— Lady Amina! Graças aos deuses! – disse um cavaleiro ao dar de cara com ela. – Por favor, venha comigo...

O cavaleiro levou a mão ao peito, mas logo em seguida caiu no chão.

— Lorde Aaron...Você demorou. – ela disse como se não ligasse para o cavaleiro agonizando no chão.

— Perdão, milady. – ele disse com sarcasmo enquanto jogava a eapada suja de sangue no chão. – Temos que ir.

Ambos saíram rapidamente e foram em direção à sala do Conselho, mas não notaram que o cavaleiro estava vivo.

Chegando ao local, todos os membros estavam lá, incluindo lorde Charles, o conselheiro do rei, e agora, a pedra no caminho de Amina.

— Lady Amina. Lorde Aaron. – disse Tom Fuchs.

— Lorde Tom. Lorde Charles. – disse Aaron.

Charles nem parecia ouvir. Estava em choque.

— Como entraram aqui? Isso não é possível... – ele murmurava para si mesmo.

— Onde está o rei e a rainha? – perguntou Aaron.

— Junto dos deuses agora. – respondeu Tom.

— E minha sobrinha? Ela... – Amina levou as mãos à boca.

— Nenhum sinal dela, milady. Talvez esteja escondida. Nós a encontraremos.

— E meu filho, Tom? – perguntou lorde Charles.

— Também não há sinal dele. Seu filho Peter está na linha de frente das buscas. – Tom encheu uma taça de vinho. – O que faremos agora?

— Antes de tudo, homenagearemos o rei, a rainha e todos os guardas que foram assassinados da pior forma possível! – ele bateu a mão na mesa e levantou-se bruscamente.

— Que os deuses os tenham. – disse Amina.

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Arthur cavalgava o mais rápido que podia. A noite se tornava cada vez mais fria e o cavalo estava exausto, então ele decidiu parar.

— Por que paramos? – perguntou Melissandre.

— O cavalo está exausto. Aqui é um bom lugar para passarmos a noite. – ele respondeu enquanto descia do cavalo. – Venha, eu te ajudo.

Melissandre desceu do cavalo e ficou observando a floresta.

— Suas mãos estão sujas, deixe-me limpá-las. – Arthur pegou um pano e o molhou em água, então começou a limpar as mãos de Melissandre.

— Obrigada, Sir Arthur.

— Pode me chamar de Arthur, majestade.

— E você pode me chamar de Melissandre, Arthur. Não deve ter sobrado mais reino para que eu possa ser a majestade.

— Não diga isso, ma...Melissandre. Nós voltaremos quando tudo estiver bem. – ele jogou o pano imundo de sangue fora. – Pronto. Irei pegar lenha para uma fogueira. Fique aqui, por favor. Eu não demoro.

𝑯𝒊𝒅𝒅𝒆𝒏 𝑰𝒏 𝑻𝒉𝒆 𝑺𝒉𝒂𝒅𝒐𝒘𝒔  · ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora