VI

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Enquanto Amina estava se divertindo em seu quarto, Peter aproveitou de seu cargo para descer à masmorra.

Ele pegou uma tocha e desceu rapidamente a escada de pedra espiral. O barulho do fogo e de sua armadura era a única coisa que se podia ouvir.

Ele foi até a última cela, e então o fogo iluminou o rosto de seu pai e de seu tio.

— Peter! O que você está fazendo aqui? – Charles perguntou.

— Vim ver como vocês estavam e eu trouxe comida e água. – ele passou a bolsa pelo espaço da grade e Tom pegou.

— Como está tudo, Peter?

— Tem guardas de fora por toda a parte, ela os chama de Guarda Dourada. São assassinos de aluguel, caçadores, desertores, um pior que o outro. Mas ela ainda me deixou como o líder, não sei por quanto tempo.

— Meu filho, me prometa. Me prometa que achará seu irmão e a princesa e os ajudará. Eu não durarei muito mais.

— Pare de falar assim, pai. Eu darei um jeito.

— Não, Peter. Você não fará nada. E você não é mais uma criança, você sabe do que essa ursupadora é capaz. Ela vai se livrar de todos que estiverem em seu caminho.

— Seja cuidadoso, Peter. Você é a única esperança desse reino agora. – disse Tom.

— Eu tomarei, tio. Voltarei aqui amanhã. Escondam a bolsa da vista de qualquer guarda e tomem cuidado.

Peter saiu apressado e começou a murmurar rezas para os. deuses.

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Melissandre acordou e foi rapidamente procurar Arthur. A cama estava vazia, então ela se dirigiu a cozinha, onde o encontrou tomando um chá.

— Bom dia. – ela disse.

— Bom dia. – todos responderam em uníssono.

— Melissandre, quando você ia me contar sobre o homem que foi em direção a White Kingdom?

Ela engoliu seco.

— Quando você estivesse melhor.

— Ele com toda certeza já chegou lá. Temos que ir agora. – Arthur levantou rapidamente e quase caiu, se Alina não tivesse segurado-o.

— Você não está bem! Não podemos ir!

— E se nos acharem, vão nos matar! Nossas cabeças devem estar valendo muito.

— O Sir Arthur pode cavalgar, mas com cuidado e com supervisão sua, Melissandre. – a senhora disse.

— Então está decidido, vamos embora agora.

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O dia amanheceu na capital e um homem veio logo ao raiar do sol.

— Abram os portões! – um soldado gritou.

Os portões foram abertos e o homem entrou, mas logo foi parado por cavaleiros.

— Identifique-se. – disse o cavaleiro na frente.

— Sou um caçador. Tenho notícias sobre a princesa desaparecida.

𝑯𝒊𝒅𝒅𝒆𝒏 𝑰𝒏 𝑻𝒉𝒆 𝑺𝒉𝒂𝒅𝒐𝒘𝒔  · ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora