YOUR BLUE HAIR_ Kim Taehyung

🔹YBH: 20🔹

            Em uma cara feia e um mal humor, era o meu espirito naquela manhã. Na verdade eu estava bem até sair de casa e não dar de cara com minha mãe, ela finalmente havia voltado, eu estaria contente com seu reaparecimento, se ela não voltasse com aquele cara novamente, um verdadeiro homem de seus poucos 38 anos, barba feita, óculos escuros até quando se está de noite, roupas de playboy avantajado dos anos 60. 

—Hey, pelo jeito que você contou, você mal deu tempo dela explicar. E se ela quisesse te dizer algo importante? E se ela está gravida?

—Torço para que não, seria injusto com a criança.

—Aish Helena, seja mais humilde, apenas a escute.

—Quantas vezes eu já compreendi os sumiços repentinos dela? Ela nunca se preocupou realmente com a falta que ela iria fazer... Eu precisei tanto dela esse ano, e sinceramente, agradeço ao Taehyung.

—Ya idiota, não estou dizendo para chegar, dar um abraço e fingir que nada aconteceu. Estou dizendo que precisa escutá-la e tentar entender e depois disso, diga o que quiser a ela, diga tudo que sentiu— eu assenti, mesmo não querendo dizer nada a ela.

—Você sabe onde está o Taehyung?

—Possivelmente ensaiando com o Hoseok. 

—Ah sim!— Durante as aulas eu tentei prestar ao máximo de atenção, o fim do ano estava chegando e eu queria fechar com notas boas aquele final de E.M.

           Quando todas as aulas se finalizaram, eu coloquei a mochila nas costas, me despedi de Rebeca e andei por todos os corredores, a procura de Taehyung, e não demorou que eu o encontrasse conversando com a diretora Kang.

—Olá Helena, que bom vê-la!

—Boa tarde Senhora Kang, é bom vê-la também— eu me curvei, recebendo um de seus doces sorrisos.

—Então eu lhe entrego a ficha de presentes na quarta-feira, tudo bem?— a mais velha assentiu, se despediu de nós e entrou novamente em sua sala —O que uma moça tão bela faz perto de um "qualquer" como eu?— eu sorri e abracei seu corpo sem dizer nada, apenas negando.

—O que fará hoje?

—Tenho que reservar caixas de som, mas fora isso, nada. Por que?

—Apenas queria saber.

—Ah sim, e você fará algo?

—Minha mãe voltou, vamos ter uma conversa.

—Vai dar tudo certo!— ele beijou o topo de minha cabeça —Mais tarde posso ir na sua casa? Se quiser podemos sair para algum lugar.

—Eu te aviso dependendo do que der— saímos para fora do colégio —Eu vou ao supermercado, nos vemos depois?— ele demonstrou seu sorriso quadrado e selou meus lábios em seguida.

—Eu te vejo depois, me mande mensagem quando chegar em casa!

—Okay— lhe lancei um beijo e me virei, começando a andar até o supermercado. Eu precisava comprar chocolate, se não meus próximos dias seriam de total estresse.

—Boa tarde senhorita.

—Boa tarde— eu me curvei para o senhor que cuidava do estabelecimento. Procurei a sessão de doces até encontrar, peguei pacotes de balinhas e três barras de chocolate.

—Apenas isso?— eu concordei, entregando-lhe o dinheiro e em seguida voltando para casa. Essas maravilhas me fariam feliz durante um tempinho.

           Quando passei a porta do apartamento, com as duas sacolas em maõs eu procurei por resquícios de minha mãe, eu percebi que ela estava em casa pelos seus sapatos jogados na porta de casa e a maleta de trabalho sobre o sofá.

—Filha, você chegou.

—Sim, cheguei!— eu retire os sapatos e coloquei as pantufas, fui para o quarto e apenas quando finalmente havia trocado de roupa, guardado minhas coisas de escola e ajeitado as poucas coisas bagunçados no quarto foi quando eu desci.

—Filha, podemos conversar?— dei um pequeno sobressalto enquanto pegava a garrafa de água na geladeira.

—Pode dizer mãe.

—Venha até aqui— ela soou calma, diferente do que ela estava a uns tempos atrás quando a vi. Eu caminhei até o sofá e me sentei de frente a ela —Eu sei que errei em te deixar sozinha por longos meses, mas peço de início que me perdoe e que entenda que eu precisava disso — ela respirou fundo —Eu saí de repente porque seu pai apareceu novamente, mexeu com a minha mente e eu não sabia mais o que fazer, nós tivemos uma longa briga, difícil a qual me fez chorar tanto que você nunca imaginou.

—Mãe...— eu tentei me pronunciar, mas ela interrompeu.

—Você percebeu que ultimamente eu tenho andado bem próxima do Kevin, sejam nas fotos ou até mesmo antes. Nosso relacionamento era de apenas amigos, e quando seu pai apareceu eu não queria vir chorar para você, Helena, você tem apenas 17 anos, eu não queria te preocupar e fazê-la enfrentar tudo isso, então ele me propôs que eu passasse meses com ele em sua casa de campo. Foram meses calmos e sem stress, eu pude conhecer Kevin e ver o que ele realmente era para mim.

—Você está apaixonada!?— ela concordou.

—Eu senti em Kevin um carinho e amor que eu jamais senti do seu pai, ele é bom e delicado, me escuta e diferente do seu pai que me consolava com dinheiro ou presentes, ele me consola com um abraço, chama minha atenção quando estou errada... Inclusive, ele que me fez voltar, eu tive tanto medo de enfrentar a realidade da minha vida, que não queria voltar.

—E a mim? Não pensou no que poderia estar acontecendo comigo?

—Eu pensei, tanto que pedi a ele que não a deixasse correr perigo, ele sempre vinha e observava como estavam as coisas com você, até que ele me disse que não adiantaria fugir mais, que eu devia voltar e recuperar a minha dignidade e dar a você o que eu a fiz perder— eu olhei em seus olhos, percebendo que estavam cheios de lágrimas —Por favor Helena, perdoe sua mãe!

—Eu não estou magoada, apenas me senti abandona... Então, não se preocupe— ela sorriu em meio às lágrimas que desceram —Me perdoe por ter sido grossa também.

—Me abrace minha filha— ela se aproximou e passou os braços em minha volta, eu senti seu peito subir e descer rapidamente, enquanto suas lágrimas molhavam meu ombro descoberto, tanto que não consegui me sustentar e chorei juntamente com ela. Quando os choros cessaram, afastamos nossos corpos e sorrimos em meio aos rostos vermelhos.

—Não suma novamente, eu senti sua falta!

—Eu não vou!— ela colou nossas testas enquanto afagava meus cabelos —Agora para animar mais, me conte sobre aquele rapaz que você estava se envolvendo, eu vi as fotos de vocês no Instagram. Se eu percebi bem, era o sofá daqui de casa, você o trouxe para cá?!— ela sorriu brincalhona.

—Não se preocupe, ele é uma boa pessoa, cuida muita bem de mim.

—Vocês estão juntos a quando tempo?

—Ha quase um ano...— eu sorri —Eu gosto muito dele mãe.

—Não é atoa que seus olhos parecem duas estrelas de tanto brilhar.

—Aiai!— eu olhei as horas —Vou dormir um pouco, estou cansada, depois vou fazer os deveres do colégio.

—Está bem, eu irei fazer compras... Percebi que viveu a base de lamén, biscoitos e sucos de caixinha— ela fechou o rostos enquanto colocava um pouco de gelo nas pálpebras e as massageava.

—Sorry!— eu pedi, enquanto ia até o quarto e me jogava na cama, agarrando os lençóis e dormindo um pouco, tranquila, de que as coisas estavam voltando ao normal finalmente.

EU VOLTEIIII, E AGORA É PARA FICAR!

Finalmente, a minha internet está normal e eu conseguirei atualizar tudo direitinho, eu espero que gostem desse capitulo e que não tenham me abandonado!!!

Eu amo vocês meus docinhos e até domingo!