Cerejinho

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Olá, gatinhos :)

Perdoem os errinhos e boa leitura!

💌

Despertei daquele soninho gostoso de uma maneira parcialmente singular. No cômodo, tudo se encontrava tácito, de uma quietitude que eu desconhecia. Os únicos sons sendo proferidos provinham da minha própria respiração – em conjunto da referente à aquela pessoinha que se encontrava tão próxima – e do soar do vento agitando as cortinas do quarto.

Contudo, eu tinha a certeza de que Jungkook estava acordoado pois sentia as mãozinhas trabalhando em um carinho nos meus cabelos.

Isso mesmo, Jeon Jungkook estava me fazendo cafuné.

E que cafuné.

Os dedos passeavam por minha cabeça e nuca em um massagear lento e vez ou outra arrumavam alguns fios bagunçados em minha franja. Estava muito bom.

E eu estava prestes a me manifestar. Abriria meus olhos e assustaria o Baby. Muito provavelmente o provocaria um pouquinho e em seguida iria dizer que estava adorando a carícia. Mas devido a passos no corredor e a porta sendo aberta, não o fiz.

O Jeon se remexeu na cama no que creio eu ter sido uma tentativa de se esconder somado a fingir estar adormecido, e a julgar pela risada, ele falhou miseravelmente. O riso divertido que veio da entrada do aposento também serviu para identificar a pessoa que o adentrou. Foi sem dúvidas a tia.

— Jungkook, Jungkook... — a mulher cantarolou em um tom brincalhão e eu resolvi ser um pouco cara de pau. Vou ficar aqui e simular um cochilo somente para ouvir qual será a explicação, ou melhor, qual será a desculpa esfarrapada que o Baby dará para justificar o fato de estar abraçado a mim neste exato momento.

— O que? — o moreno proferiu, se fazendo de desentendido. — Só estávamos dormindo...

— Estou vendo. — Sook andou um pouco mais e se aproximou da cama. — O Tae fica fofo dormindo. — obrigado tia, eu sempre suspeitei. — E você meu filho, você é engraçado.

— Por que? Eu já disse que só estávamos dormindo.

— E eu acredito, o engraçado é que você reclama, faz cara feia, e no final termina assim. — se referiu a nós, a nós e a nosso abraço apertado que tinha total consentimento do moreninho. Eu estava "insconsciente" afinal. — O coitadinho até mesmo faltou por sua causa e no fundo, você adora tê-lo junto a ti.

— Claro que não! — o Jeon contrariou, beirando tirar os braços de meu pescoço. Porém acabou desistindo pois mesmo que ele se afastasse, eu ainda agarrava sua cintura e não estava nada disposto a soltar. — Você acha mesmo que eu queria estar aqui?

— Meu amor, se você não queria, o que faz aí? — a mais velha indagou com plenitude e sabe, eu me faço a mesma pergunta.

— Taehyung me agarrou, não é óbvio? — falou com toda a certeza e convicção do mundo e tive que me segurar muito para não rir. — Ele é do mal!

Depois dessa, não consegui me conter e desatei em gargalhadas. O corpo de Jungkook tremeu em espanto, estava tão ocupado falando sobre quão mau eu sou que até se esqueceu de minha presença.

Seria ele o ser humano mais sonso e cínico que este universo já teve a honra de conhecer?

— Que bom que você sabe quem é o verdadeiro vilão da história, tia. — brinquei, me desvencilhando do mais novo e me sentando no colchão almofadado. O Baby me fitou com indignação no olhar, mas que culpa eu tenho se o cafuné gostosinho dele me acordou?

Daddy's Little Boy. tk [🍒]Onde histórias criam vida. Descubra agora