Jungkook não quer ser um Baby

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Olá pessoinhas!

Por favorzinho, leiam as notas finais!

Aqui só vou dizer mais uma coisinha: as falas do Jungkook só estão em itálico para destacar que é uma ligação.

Perdoem os errinhos e boa leitura!

💌

Eu estava na mesa com meus pais, conversando sobre como foi meu dia, saboreando daquela comida maravilhosa que só eles quando unidos na cozinha sabiam fazer, jantando em harmonia quando sinto meu celular vibrando no bolso e o pego.

Vejo o nome "Jungkook" brilhando no visor e faço uma nota mental para trocar por "Baby" mais tarde. Ainda conversaríamos muito por mensagens já que eu quero vê-lo usando todos os presentinhos então isso será essencial.

Atendi sem demorar e o clássico "alô" não foi bem o que o meu dongsaeng me disse. Fui logo de cara recebido com gritos – bem estridentes e altíssimos diga-se de passagem – que me levaram a afastar o aparelho da minha orelha e a fechar meus olhos sentindo minhas sobrancelhas se unindo em agonia.

Taehyung que porra, que merda é essa?! — ele berrava e apesar de eu ter afastado o celular, conseguia ouvir nitidamente. Neste momento eu só conseguia agradecer por meus pais estarem do outro lado da mesa, impossibilitados de ouvirem os inúmeros palavrões que um Jungkook aparentemente raivoso proferia.

Aproximei o aparelho deixando-o junto ao meu ouvido nos segundos em que ele se calou – para poder respirar, acredito eu – e aproveitei para falar.

— Só um instante. — disse antes que ele voltasse a gritar e tapei a saída de som do celular, me levantando da mesa e arrumando a cadeira onde eu sentava anteriormente. — Eu já terminei aqui. Podem deixar seus pratos aí que daqui a pouco eu lavo.

— Não precisa, filho. A louça de hoje é minha. — meu pai pronunciou tranquilamente enquanto pegava a jarra e colocava mais suco em seu copo.

— Tudo bem então. Vou lá para o meu quarto. — vi os dois concordarem e segui escadas a cima. Apesar de saber que Jungkook me esperava no telefone, subi calmamente pois não seria nada legal cair e consequente sair rolando. Além do mais, o mais novo parecia bem irritadinho, vai que com um tempo ele se acalma.

Quando cheguei no cômodo, rumei a janela e abri o vidro, passando para a sacada e ignorando complemente as cadeiras que haviam lá. Eu preferia sentar no chão e passar minhas pernas pela grade. Me distraía balançando-as ao que sentia o vento bagunçando meu cabelo e de quebra ainda tinha uma vista privilegiada do quarto do Baby.

Queria saber como ele estava depois de dizer tantas palavras de baixo calão. E o encontrei sentando na beira de sua cama agarrado aos travesseiros como se tentasse se proteger da sacola, ou mais especificamente do que havia nela. A coitada havia sido atirada no chão e daqui eu conseguia ver seus olhos arregalados que não se desprendiam da embalagem ao que o moreno segurava o celular.

Não contive uma breve risada porque, na real, eu estava me divertindo muito com essa situação toda. Quer dizer, as reações do Jeon eram engraçadas para mim. A cara de espanto que ele tinha em seu rosto neste exato momento me fazia ter vontade de rir.

Só que vê-lo esboçando reações cômicas assim com tanta frequência me fez parar para pensar um pouco e uma pergunta um tanto perturbadora vagou pela minha mente.

Daddy's Little Boy. tk [🍒]Onde histórias criam vida. Descubra agora