Grudinho

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Oi meus amores, voltei com mais um cap!

Espero que gostem <3

Perdoem os errinhos e boa leitura!

💌

Você quer namorar comigo? — as palavras partiram de forma trêmula. Estava agitado e pude ver que isso refletiu também em Jeongguk. — Não precisa se sentir na obrigação de retribuir isso que eu sinto agora, se você está apaixonado já basta, certo?

Ele paralisou, perplexo. Os únicos movimentos a não serem interrompidos foram sua respiração e o piscar dos orbes pretinhos. A agitação precedente pegou velocidade na minha corrente sanguínea, juntamente a ansiedade. Acho que nunca fiquei tão exasperado por uma resposta.

— Sem pressão Jeonggukie, só me deixa ficar junto de você. — proferi suavemente, uma vez que o cerejinho não havia movido um músculo. — E te chamar de "meu" e "namoradinho.

— Taehyung. — finalmente fala algo, murmurando meu nome em meio a uma risada nervosa. A reação não dizia muito por si só e vendo a tensão no rosto pálido, acaricio suas bochechas para ajudá-lo a se acalmar.

— É sério, 'tá? — mesmo que existisse a possibilidade de tudo resultar em uma crise de risos, ainda queria um retorno. Minha resposta.

Ele fechou os olhos e respirou fundo, conversando consigo mesmo. Eu diria que alguns minutos se passaram, porém não sabia se a sensação era válida ou se era apenas minha aflição a me enganar e desacelerar o tempo.

O menor tornou a me fitar, parecendo finalmente mais relaxado. Apertou minha mão.

— Eu quero.

A confirmação se esgueirou de forma tímida, me deixando desnorteado. Eu sequer estava acreditando, tentava compreender se ouvi corretamente.

— Quer mesmo? — perguntei completamente descrente.

— Quero. — riu ainda nervoso.

A informação pareceu ter finalmente entrado em minha cabeça, e não deu outra; parti para uma comemoração atrapalhada, mas puramente verdadeira.

— Baby, agora você é meu namoradinho! — beijei sua testa inúmeras vezes seguidas, pondo toda minha felicidade ali. Sua mãos pressionaram minhas costas. — Meu suricatinho do amor mais lindo e inteligente!

O sorrisinho acanhado era o mesmo, o mesmo que me encantou. Contudo, parecia diferente, assim como o frio que acometeu minha barriga. O ar exalava naturalidade simultaneamente a um gostinho novo de sonho realizado, bastante fresco.

Sorrimos cúmplices um para o outro.

— Droga, agora que estamos namorando vou ter que contar para os meus pais. — o moreno resmungou durante os vários beijinhos que eu ainda distribuía nele. Não me importei, minha euforia era tanta que seria impossível ficar incomodado.

— Baby, você pensa em mim? — indaguei, ignorando seu muxoxo sobre ter que dar a notícia aos tios.

Sua lembrança sempre corrompia minha mente, como uma coletânea de momentos. Seu rostinho, calor, manias, risada. Já era involuntário pensar nele, e ocasionalmente me perguntava se eu era o único a passar por isso.

Daddy's Little Boy. tk [🍒]Onde histórias criam vida. Descubra agora