Daddy ou vampiro?

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Perdoem os errinhos e boa leitura!

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Olhei-me uma última vez no espelho, arrumando as mangas compridas de um tecido quentinho e felpudo da camisa cinza que eu vestia, deixando o quarto e rumando a escada no segundo seguinte.

Era interessante como a cidade estava apresentando manhãs quentes e noites frias, porém relatórios climáticos não são de grande importância. Passaram a ter menos valor ainda no momento em que a campainha soou em uma altura considerável, anunciando a chegada dos Jeon's.

Desci os últimos degraus já ouvindo aquelas vozes tão familiares e quando, por fim, cheguei no andar de baixo, presenciei os quatro amigos se recepcionando.

Caminhei em passadas rápidas até os mais velhos dando meus cumprimentos mais animados a tia Sook e ao tio Joon Jae, dando um abraço apertado no homem por já fazer um tempinho desde a última vez que o vi.

Conversávamos casualmente sobre a atualidade de cada um, Somin, Hanguk, Sook e Joon Jae, até eu sentir falta de uma pessoinha em particular que não havia entrado junto aos pais.

— Cadê o Jungkook? — antes mesmo de eu perguntar minha mãe já havia o feito.

— Já está vindo. Mandei ele ir por um casaco. Vocês conhecem a peça, um frio desses e a criatura queria vir sem agasalho. — Sook respondeu e se inclinou em direção à porta chamando pelo garoto que apareceu segundos depois correndo de maneira engraçada.

— Ahn, oi pessoal. — o Baby chegou no batente da porta já com um sorrisinho terno, apesar de parecer meio atrapalhado, e foi abraçar meus pais logo em seguida.

Jungkook estava uma graça. Não só pelo sorriso fofo que adornava seu rosto como também pelo cabelo que encontrava-se levemente bagunçado, creio que pela ventania que pairava do lado de fora.

Abri meus braços para o Baby, afinal, eu queria um abraço também, e ele de imediato transformou aquele sorriso que antes era adorável, em um forçado. Jungkook era um maldito, mas ao menos ele veio.

Abracei aquele corpo pouco menor que o meu, conseguindo assim sentir o cheirinho bom do perfume do mais novo. Além de ter dado uma analisada sutil na roupa que este trajava.

— Look conceitual. — murmurei em meio ao abraço e o garoto se afastou, me olhando sem entender.

— O que?

— A sua roupa. — apontei para o moletom branco que ele usava em conjunto a um jeans rasgado. Que vestia excelentemente bem nas pernas do moreno, a propósito. Mas o que é que não veste bem naquelas pernas?

— O que tem?

— Nada não. — sorri simples e passei minha mão nas madeixas rebeldes da franja escura. — 'Cê 'tá muito gatinho, Baby.

— Hm. — os lábios rosadinhos foram repuxados em uma linha reta e Jungkook me fitou crítico. Eu apenas havia feito um elogio, porém o mais baixo parecia continuar cismado comigo.

O encarei por instantes e apesar de todo o acanhamento e descaso, Jungkook ainda estava gatinho, estava na minha casa e eu tinha um presente pendente.

— Vamos lá no meu quarto. — o chamei ao concluir que nossos familiares se mantinham entretidos em uma conversa paralela, o que significava que o jantar não seria servido agora.

— Não, 'tô bem aqui.

— Vem, Jungkook. — o puxei, recebendo um olhar desgostoso. — Vem logo. — o mais novo acabou por aceitar, bufando e me seguindo até o segundo andar da casa.

Daddy's Little Boy. tk [🍒]Onde histórias criam vida. Descubra agora