A semana foi agitada.
Encontrei com Aurora na terça e na quinta, e não tive tempo que ver Pâmela, mas nos falamos por mensagem. A faculdade começava intensificar com os primeiros trabalhos e eu me via com todo meu tempo ocupado por atividades. Mas foi isso que desejei ao começar a faculdade, era meu futuro que estava finalmente construindo.
A semana seguinte é tão intensa quando a anterior. Preciso me desdobrar para encontrar com Aurora na segunda e na terça, tendo que cancelar um almoço com Pâmela. Por mais que não quisesse dar o cano em Pâmela o sexo com Aurora tinha melhorado. Ela ainda preferia me manter controlado, mas ao menos se mantinha disposta até que eu finalmente gozasse, o que me aproveitava um pouco para prolongar nosso momento.
Porém esses encontros escondidos, entre um serviço e outro, não passaram realmente despercebidos por Antônio. Ele comentou por alto a demora de eu ter ido de um serviço a outro na semana passada, e apenas minto dizendo que a moto teve um problema.
Chego no escritório depois de ter encontrado com Aurora, estava faminto e precisava comer algo, mas já eram mais de uma da tarde. As coisas daquele jeito tinham me feito perder um pouco de peso, notei isso me olhando no espelho. Eu precisava voltar a me exercitar ou logo meus músculos ficariam flácidos.
- A moto quebrou hoje de novo? - pergunta Antonio parando na porta da entrada dos funcionários.
- Não, só demorou o serviço mesmo.
- A mulher ligou agradecendo faz mais de uma hora.
Paro de comer e olho pra ele. Não esperava que isso acontecesse, era raro as pessoas ligarem, mas eu devia ter imaginado, a velhinha era muito simpática e até fez um suco pra mim.
- Ela é velha, deve ter ligado quando eu ainda estava lá.
- Olha, não me importo com o que faz da sua vida. - ele fala - Meu trabalho foi cuidar de você até sua maior idade, mas aqui é o seu trabalho e eu espero mesmo que não esteja fazendo nada fora das normas da empresa.
- Não estou. - garanto.
E realmente não estava. Aurora não tinha pedido meus serviços pela empresa recentemente, então não tinha como ele ligar o fato das minhas escapadas a um envolvimento com uma cliente, afinal Aurora já não era exatamente cliente.
- Espero. Agora termina ai, e tem serviço esperando.
Ele vira e volta pra sua mesa. Suspiro e como mais uma colherada da minha marmita. Teria que conversar com Aurora sobre nossos horários, que não dava mais pra ser de qualquer jeito, tínhamos que nos programar melhor.
Termino de comer e pego com Antônio o endereço e sigo para lá. Estaciono em frente ao prédio e olho tirando capacete. Mais um granfino com problemas de encanamento, que surpresa. Vou até a guarita e falo com o segurança, que libera minha entrada após interfonar para o apartamento.
Subo as escadas até o segundo andar e aperto a campainha do apartamento. Um instante de espera e Daniela abre a porta, me fazendo franzir a testa.
- Até quem fim. - ela sorri de lado.
- Você mora aqui? - digo surpreso.
Pelo que Pâmela falou ela não era rica, e aquela área da cidade era uma das mais caras. Fora que dando uma olhada para trás dela, o luxo no apartamento indicava que o dono era podre de rico.
- Estou precisando de alguém pra dá uma lubrificada no meu encanamento. - diz Letícia surgindo na sala.
Pâmela aparece em seguida rindo balançando a cabeça. Letícia era a moradora, com toda certeza. Rio entrando na dela.
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Um Caso de Risco
RomanceMateus trabalha para seu tio Antônio na empresa de conserto de encanamentos dele, onde uma das regras é: Não transar com a cliente. Ele seguia essa regra a risca, até conhecer Aurora, uma mulher rica e com um grande apetite sexual, que faz dele seu...