Cap. 18

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Segundas-feiras eram os piores dias da vida de qualquer pessoa, eu tinha certeza.

O fim de semana tinha sido tão bom, mesmo com o momento estranho que teve entre Pâmela e eu, que nem lembrei da existência de Aurora até ela me mandar mensagem assim que cheguei no trabalho. Suspiro nada animado com a ideia de ir vê-la aquela tarde.

- Que cara é essa? - indaga Augusto entrando - Achei que tava de boas com sua namorada.

- Não tenho namorada. - deixo o celular de lado e vou me trocar.

- Devia virar. - aconselha Julio entrando - Ela não vai ficar solteira muito mais tempo. Dani falou que tem um cara cercando ela.

Se ele queria me provocar com isso, funcionou, mas fingi que não.

- Bom pra ela. - digo com desdem - Não vou mudar minha vida de solteiro só porque tem um babaca querendo ficar com ela.

- Não era o que parecia ontem... - debocha Julio.

- Cuida do seu namoro e deixa minha amizade, beleza?

Ele apenas dá de ombros rindo e eu troco a camisa tentando não parecer tão irritado quanto estava. Antônio entra e avisa que Paulo não viria, então teríamos mais trabalho que o normal, o que não me dava mais animo para o dia.

Mando mensagem para Pâmela quando estou saindo para o primeiro serviço do dia, a chamando para almoçarmos, mas ela não me responde durante todo o dia. Começo a pensar que talvez a gente não tenha ficado tão de boa assim por ontem, pois mando outras mensagem durante a tarde e nenhuma resposta.

O dia acaba por ficar uma bosta quando tenho que desentupir um vaso as seis da tarde. Isso significava que teria que ver Aurora mais tarde e isso faria eu chegar depois do segundo horário na faculdade. Apenas respiro fundo para não surtar com tudo aquilo.

Tomo um banho rápido na loja e rumo em direção a casa de Aurora. Não estou com humor para flertar com a empregada, que me lança sorrisos para mim. Entro no quarto, Aurora está sentada no sofá. Ela comenta algo que não presto atenção, mas queria apenas terminar logo com aquilo, então apenas a puxo e lhe beijo, já desamarrando o laço do seu roupão e colando nossos corpos.

- O que é isso? - Aurora me empurra o suficiente para falar.

- Só tô atrasado para a aula. - abro minha calça e tiro meu membro ainda meio mole - Vamos logo com isso.

Me jogo no sofá e me masturbo para que meu pau ficasse logo duro, mas o olhar perplexo de Aurora não ajuda nada em dar um tesão.

- O que pensa que sou? - ela cruza os braços - Não pode chegar aqui achando...

- Você não quer sexo? Então o problema de eu vim aqui só para isso. Até parece que teve algo mais entre a gente que uma simples foda. - largo de mão meu pau e a encaro sério - Sempre foi eu chegando aqui, meu pau servindo para você cavalgar nele e depois eu sair.

Aurora desvia o olhar exasperando descrente. Ela fecha o roupão e volta o olhar para mim, indignação é tudo que seu rosto bem cuidado e maquiado expressa.

- Chamo você para me fazer relaxar, mas pelo visto hoje está bem mais estressado. É melhor ir embora e voltar quando tiver mais calmo.

- Ótimo. - levanto guardando meu membro dentro da calça e a fechando - Me liga quando estiver precisando extravasar de novo.

Vou indo para a porta, deixando a cara puta de Aurora para trás. Talvez fosse hora de dar um basta nisso, não estava funcionando para ela e muito menos para mim. Toco na maçaneta e puxo a porta, mas no segundo que movo para sair, uma mão me vira e olho para Aurora, sua boca vindo até a minha, urgente.

Sou pego de surpreso e por isso retribuo o beijo, mas no instante seguinte meu corpo é imprensando contra a porta, o beijo urgente e o corpo de Aurora contra o meu. Rapidamente ela começa a tirar minha roupa, um desejo que jamais experimentei nela, queimando e passando para mim. Quando dou por mim estou a pegando pelas coxas, subindo para meu colo, andando com ela até o sofá e sentando ela no encosto. Suas mãos são abeis e retirar minha calça e acariciar meu membro, dando vida a ele, o deixando latente. Retiro seu roupão e abro mais sua perna, afastando a calcinha dela e me encaixando na mesma, a penetrando com tudo, forte e urgente.

Aurora geme alto, arranhando meus ombro, mordendo minha pele e enroscando com força as pernas no meu quadril, me fazendo socar mais e mais forte, sem dó ou pena dela. É selvagem, sujo, mas não me importo, gostava de como ela reagia a meus movimentos, como se jamais tivesse provado algo igual, ou talvez realmente não tivesse.

Saio dela e a desço, lhe virando de costas e puxo a calcinha, rasgando de vez o tecido delicado, pincelo meu membro na sua intimidade e volto a penetrar rápido e me pressiono fundo, arrancando um gemido de aprovação dela. Aquilo me faz continuar no ritmo anterior, forte e sem piedade. Puxo seu cabelo a fazendo empinar bastante para mim, olho sua bunda tremeluzindo com as estocadas, seus gemidos manhosos e altos preenchendo meus ouvidos. Dou tapas em sua bunda e aperto, a pele levemente morena ficando vermelha com a marca da minha mão.

Ergo uma das pernas dela, a fazendo apoiar no encosto do sofá, me dando melhor visão da sua intimidade. Brinco retirando e colocando a penas a cabeça do meu pai na sua entrada, a fazendo choramingar querendo mais. Dou batidinha com meu membro na sua buceta bem molhada e pincelo com a glande antes de voltar a penetrar com força e socar fundo nela. Aurora goza gritando como jamais ouvi ela gritar, parecia um filme porno, seu gemido ecoando pelo quarto, talvez até seus vizinhos pudessem ouvir, e isso me deixava com mais tesão que antes. Toco em seu clitóris, o provocando e sinto ela estremecer, gemendo rouca agora, mau acabando um gemido e ela se treme toca, tendo espasmos por todo o corpo, seu gemido sem força, o som já quase nem saindo por pouco ar, mas ela está gozando de novo, praticamente desmaiando encima do sofá.

Meu pau lateja querendo gozar ao sentir ela tão dominada assim, mas se era para aproveitar esse momento, eu faria dignamente, então saio dela e viro de frente, lhe beijando urgente e brusco, lhe pegando de surpresa, até a por de joelhos no chão e esporrar todo meu gorro na sua boca e seios. Aurora arregala os olhos, virando o rosto, mas era tarde demais, parte tinha respingando na sua boca e o resto escorreu pelos seios dela.

- Seu puto! - ela berra roupa, me empurrando e levantando apoiado pelo sofá.

- Desculpa, mas precisei de serviço completo hoje. - me afasto nada arrependido.

- Vai embora daqui. - esbraveja e se move em direção ao banheiro.

Ela parece frágil, meio bamba e sorrio com meu trabalho bem feito. Ajeito minha calça e cueca, pego minha blusa e vou saindo enquanto a visto. Pisco para a empregada e brinco de sair marcar um dia para sair com ela, que se faz de difícil, então subo em minha moto e vou para a faculdade. Apesar de tudo, no fim o dia teve uma pequena compensação.



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