Estar namorando era algo completamente diferente do que eu lembrava. A ultima namorada que tive foi no ensino médio, e era algo infantil. Pâmela, apesar de mais nova, era madura, e os momento entre a gente não eram melosos. Talvez um pouco na cama, quando eu simplesmente não queria parar de dar prazer a ela.
Ela ficou por dois dias em minha casa, até sua mãe ligar querendo exigir saber onde sua filha andava enfurnada que não aparecia e nem avisava. Com um revirar de olho Pâmela desligou e tivemos que nos despedir por um tempo.
As coisas estão tão bem nos últimos três dias, que nem lembrei o que tinha que fazer na terça, somente quando estava quase na hora do trabalho acabar que percebi que teria que ir até Aurora.
Não seria um problema ir, pois eu já tinha uma intensão bem definida sobre esse nosso encontro, já que agora estava namorando, não queria pisar na bola com Pâmela.
Quem me recebe quando chego é a gordinha, mas ela não tira gracinha comigo e nem sorri quando pisco para ela, o que acho estranho, mas não comento. Sigo até o quarto e entro. Aurora não esta a vista. Ando até a porta do banheiro e dou de cara com ela.
- Ah, finalmente. - diz e já avança em mim.
Sou pego um pouco de surpresa pelo beijo, retribuindo por reflexo enquanto ela me empurra em direção a cama. Paro ao sentir o colchão na perna, a afastando.
- Não podemos. - digo.
- Na cama? Podemos onde eu quiser. - ela avança novamente mas a seguro, impedindo de avançar.
- Digo sobre continuar com isso. - a solto quando ela me olha intrigada - Cansei de ser seu brinquedo, arranje outro. Só vim pra dizer isso.
Ela cruza os braços, uma sombra negra sobre seus olhos.
- Isso acaba quando eu quiser. - esclarece - além do mais, como vai continuar com sua faculdade?
Eu não tinha realmente pensado nesse ponto, mas tinha dinheiro para continuar pelo menos mais três semestres, até lá poderia dar um jeito de pagar o restante.
- Não precisa se preocupar com isso. - vou fazendo menção em sair - Foi divertido enquanto durou, então...
- Porque mesmo está achando que está me dispensando? - ela se vira pra minha direção.
- Pensado? Não. Realmente estou. Isso era divertido por um tempo, agora não posso mais continuar.
- E porque não? Achei que tínhamos nos acertado? - ela dá um sorriso de lado.
De fato. O sexo entre nós tinha ficado bem mais prazeroso, já que ela largou um pouco da sua obsessão por comando e deixou eu mostrar um pouco do prazer que podia proporcionar a ela.
- Poque estou namorando e não quero trair ela. - digo a verdade.
Aurora ri levemente.
- Não achei que fosse do tipo que não trai. Muito menos que fosse do tipo que namora.
- Não sabemos muita coisa um sobre o outro. - dou de ombros.
- Bom, só acho que essa sua desculpa é bem leviana. Podemos manter isso como sempre. Sou casada, se não lembra.
Agora é minha vez de rir levemente.
- Se gosta de trair seu marido isso não é um problema meu. E realmente estou num relacionamento a quem considero a pessoa de quem gosto.
- Você gosta? - debocha ela - O que essa garota dá a você que não dou? E não venha dizer que é carinho ou amor, porque isso não é do seu feitio, sei muito bem.
- Não importa. - cruzo os braços - O lance aqui é que não quero mais, e você não pode me obrigar a continuar.
- Não? - o sorriso dela de lado se alonga - Tudo bem. Mas se sair por essa porta, vou descobrir quem é essa sua namorada e contar a ela sobre o tipo de cara que você. Que vem tendo encontros com uma mulher casada. Vamos ver se ela acredita que você jamais a traiu.
Baixo os braços a olhando descrente. Não, ela não podia fazer aquilo. Era apenas um blefe.
- Você não faria isso.
- Vai achando que não. Sou boa em descobrir essas coisas. E conheço mulheres para saber que você não vai ser creditado depois que for pego em uma traição. Além do mais, ah outra coisa que posso fazer. - ela cruza os braços sorrindo - Contar a seu chefe que deu encima de mim. Será que ele acreditaria?
Engulo em seco.
Poderia arriscar que ela contasse a Pâmela sobre a gente, mas quanto ao trabalho... Isso eu não podia arriscar. Sem ele não teria como continuar pagando a faculdade. Poderia me manter até conseguir outra coisa, mas perder a confiança do meu tio era a pior parte.
- Porque tá fazendo isso? - olho nos olhos dela - O custa me deixar em paz?
- Nada. - ela se aproxima - Mas gosto de você. Tem sido melhor que tive e não quero perder isso. Além do mais, - ela para diante de passa a ponta do dedo indicador por meu peito coberto - não sou do tipo que aceitar ser deixada. - seus olhos vem aos meus - Quando for a hora, eu te dispenso, não o contrario.
Trinco a mandíbula a olhando com raiva.
- Tudo bem. Vai ser como quer. - ela faz menção de me beijar, mas a afasto - Só que hoje não. Com a raiva que estou de você, meu pau não vai levantar nem com viagra.
Ela olha pra baixo e então suspira voltando o olhar para mim.
- Não vou simplesmente ficar no zero a zero aqui.
- Tivesse pensado nisso antes.
Viro as costas e vou saindo, mas ela me puxa e beija. A afasto rápido, mas ela insiste de novo e sei que ficaríamos nessa, e que eu não tinha como escapar então deixo ela me beijar e guiar minha mão ate o meio da sua perna.
Com um suspiro, que não é de tesão, acaricio a intimidade dela e fico brincando com seus lábios, pressionando seu clitóris e provocando ele, logo penetrando dois dedos dela. Aurora geme e suspira. Desvio o rosto do seu, apenas mantendo os movimentos dos dedos dela, até que finalmente goze.
- Feliz? - digo a tirar os dedos dela.
- Você bem babaca. Não sei como uma garota pode namorar com você?
- Pergunte a si mesma e talvez tenha a respostas.
Limpo meu dedo no quimono dela e viro indo embora em seguida.
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Um Caso de Risco
RomanceMateus trabalha para seu tio Antônio na empresa de conserto de encanamentos dele, onde uma das regras é: Não transar com a cliente. Ele seguia essa regra a risca, até conhecer Aurora, uma mulher rica e com um grande apetite sexual, que faz dele seu...