Acordo estranhando um pouco a luz do dia entrando pela janela e ter alguém ao meu lado na cama, mas ver Pâmela dormindo tão tranquila era algo que eu podia me acostumar rapidamente.
Levanto devagar pra não acordar ela e vou até o banheiro mijar. Lavo a mão e o rosto, escovo o dente e são, ela ainda está dormindo, então vou até a cozinha e começo a preparar café. Não havia muita opção do que comer, então saio rapidinho, indo até a padaria, compro queijo, presunto e volto pra casa. O café já está pronto e eu corto alguns pães, coloco queijo e presunto, então organizo tudo num prato, junto com uma caneca de café com leite e volto pro quarto.
Pâmela está meio sonolenta, o celular na mão, a expressão não muito animada, mas ao me notar entrando ela dá um sorriso melhorando e parecendo espertar mais.
- Bom dia. - digo pondo o prato diante dela na cama - Espero que gosto o menu para o café da manhã.
- Parece maravilhoso. - ela ri com sua voz roquinha que estava passando a ser meu som favorito.
Ela pega a caneca e dá um gole, aprovando o café e então pega um pão e morde, assentindo que estava bom. Rio. Como se fosse difícil- A fazer pão com queijo e presunto e um café com leite. Me ajeito perto dela, comendo também. Seu celular to café e ela olha brevemente, apenas o colocando no silencioso e deixando de lado.
- O que houve? - indago notando a leve irritação na expressão.
- Minha mãe. - diz com desdem - Deve ter percebido que dormi fora.
- Achei que ela soubesse que ia dormir fora. - comento.
- Ela nunca sabe nada sobre mim de verdade. Apenas acha que controla minha vida.
- Então não sabe sobre mim.
- Quando souber vai surtar. - ela sorri de lado - Ainda mais sobre a noite passada.
- Se quiser, conto os detalhes, como a filha dela é bem depravada na cama. - provoco.
Pâmela me olha chocada, mas está corando. Apenas rio adorando ver ela daquele jeito. Lhe puxo e dou um selinho leve.
- Podíamos repetir depois do café, o que acha? Afinal somos amigos coloridos agora, não?
Movo as sobrancelhas com a sugestão e Pâmela ri, assentindo, mas seu celular toca de novo. Com um suspiro ela o pega, mas sua expressão suaviza ao olhar. Atendendo percebo que era Daniela. Elas conversam brevemente, seus olhar caindo em mim quando ela concorda e anuncia que irei também, então desliga um pouco depois.
- Eu vou pra onde? - indago quando deixa o aparelho de lado.
- Piscina na casa da Letícia. - ela dá um gole no café.
Parece que o sexo ficaria pra outra hora, mas não me importo muito, talvez pudesse acontecer na festa, como da última vez.
Após o café tomo um banho depois dela e nos arrumamos. Era um pouco estranho ter alguém além de mim no apartamento, mas de alguma forma Pâmela encaixava ali. Não nos esbarrávamos nos cômodos e era quase confortável a presença dela.
Subimos na moto e fomos em direção a casa de Letícia. A festa ainda não havia realmente começado. Daniela ia passando para a área de lazer com uma vasilha de farofa e me arrasta com ela para ajudar a fazer o fogo do churrasco enquanto Pâmela sobe para o apartamento.
- Vocês estavam juntos? - indaga Daniela depois que Pâmela se foi - Digo, tão cedo da manhã, estavam juntos.
- Pergunta da sua amiga. - é tudo o que digo.
Por mim teria dito que sim, e ainda revelado o que rolou, mas não sei se Pâmela iria querer que eu contasse. Mulheres e suas amigas eram um mistério que jamais tentei desvendar.
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Um Caso de Risco
RomanceMateus trabalha para seu tio Antônio na empresa de conserto de encanamentos dele, onde uma das regras é: Não transar com a cliente. Ele seguia essa regra a risca, até conhecer Aurora, uma mulher rica e com um grande apetite sexual, que faz dele seu...