Capítulo 12.

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Arizona Torres Robbins

- AAAAAAAAAAAA

Sofia! Dou um pulo da cama e nem olho para trás para ver se Callie ouviu, saio correndo para o quarto da minha princesa e entro quase pulando.

- O quê? O que foi?

Sofia estava sentada encolhida na cama chorando. Eu a encarei, fiz cara confusa e normalizou minha respiração me aproximando dela. Sentei ao seu lado e a puxei para meu colo.

- Que foi, princesa? - afaguei seus cabelos.

- Um monstro, mamãe. Ele queria me pegar. - ela ainda chorava e se agarrou em mim. - Eu não quero mais dormir sozinha. Eu tô com medinho, mamãe.

Eu respirei, e acabei rindo lembrando do meu pulo da cama.

- Vamos deitar comigo e a mama. Mas só essa noite, você sabe que já é uma mocinha.

Ela assentiu e escondeu o rosto no vão do meu pescoço me segurando firme. Entro no meu quarto e Calliope só virou o lado que dormir, essa mulher tá viva?, coloco Sofia na cama e beijo sua testa.

- Se agarra na sua mama, mamãe vai beber água.

A observo assentir e se agarrar em Calliope como um bebê coala, minha esposa abre um pouco os olhos procurando ver quem era e sorri agarrando nossa filha de volta.

Assim, eu desço até a cozinha, bebo água e constato que são 3h45m, está muito tarde/cedo. Subo as escadas novamente e vou ver Nicolas, como imaginei, dormindo com a TV ligada, entrei, desliguei a TV e o cobri, ia voltar para meu quarto quando decidi ver Noah, abri a porta do quarto dele e...

Cadê Noah!?

Eu não acredito que ele vai chegar amanhã cedo e fingir que dormiu em casa! Eu mato esse garoto!

Voltei para meu quarto, puta da vida, e entrei embaixo das cobertas abraçando as mulheres da minha vida e dormimos bem juntinhas.

/*/

Não sei ao certo que horas são, mas estou sentindo duas mãozinhas no meu rosto, mãozinhas pequenas demais para ser de Sofia, continuo com meus olhos fechados quando ouço a minha esposa com voz de bebê.

- Acorda, Dindinha, sua preguiçosa.

Acabo sorrindo, agora sei quem é. Abro meus olhos e encaro o pequeno de olhos verdes.

- Mark Sloan Júnior, você veio acordar sua Dinda? - fingi estar brava e meu lindo afilhado começou a rir.

O peguei do colo de Callie e fiz cosquinhas.

- Mark acordou a casa quase toda 8h30m e marcamos o almoço 13h. - Callie reclamou.

Eu ri ainda brincando com o bebê.

- São que horas agora?- questionei.

- São nove.

- Calliope, cadê o Noah?

- Tá conversando com Mark. Por quê?

Eu sentei o pequeno Sloan na minha perna e encarei minha esposa.

- Ele não dormiu em casa essa noite.

Ela me encarou confusa.

- Como assim?

- Lembra a hora que coloquei Sofia aqui?

Ela prendeu o lábio inferior.

- Vagamente.

Eu ri e neguei com a cabeça.

- Então, eu passei no quarto dele e nada.

Callie respirou fundo e segurou minha mão.

O Improvável Amor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora