O Improvável Amor 2

Capítulo 17.

Arizona Torres Robbins

Duas semanas se passaram depois que eu recebi a notícia que vou ser avó, eu ainda não consigo acreditar em tamanha irresponsabilidade de Noah, mas decidi não discutir com ele sobre isso. Hoje quando eu sair da empresa vamos ter um jantar na casa dos pais de Nancy. Eu não queria muito ir, até sugeri Calliope ir sozinha em nome da família mas ela negou e disse que eu era mãe tanto quanto ela. O que não é mentira.

Sou tirada dos meus pensamentos pelo telefone da minha sala tocando.

Ligação on.

- Presidência. - atendo.

- Sra Robbins, tem um rapaz aqui que gostaria de vê-la.

Estranhei, não me lembro de ter marcado hora com ninguém.

- Qual o nome?

- Ryan, senhora.

- Ryan? - penso e logo uma pontada atinge meu coração ao finalmente entender de quem se tratava. - Pode liberar a entrada.

- Certo.

Ligação off.

Guardei os documentos que estavam sobre minha mesa e esperei a entrada de Ryan na minha sala.

O que não demora, logo minha secretária abre a porta e vejo aquele homem entrar. Eu agradeço e indico a cadeira a frente de minha mesa, e ele logo se senta.

Minha postura era séria, e eu estou me controlando para não virar a mão na cara dele por tudo que ele fez minha Calliope passar.

- Quando vi uma foto no Facebook do meu filho dele sorrindo e você e Callie beijando cada lado do rosto dele, não pode acreditar que Callie tinha se casado com você. - ele disse e a voz dele me dava ânsia.

- Nicolas não é seu filho. - disse séria. - O que você quer aqui? Diga logo que eu não tenho muito tempo.

Ele riu e eu continuei séria.

- Eu vim atrás da Callie, mas ela não está aqui. - deu de ombros. - eu quero conhecer meu filho.

Eu bati na mesa.

- Mas você não vai! - gritei.- Eu quero você longe da minha mulher e do meu filho. Você estrupou a Calliope, e não foi só uma vez. Então, eu acho melhor você se dar por satisfeito que eu não vou quebrar a sua cara aqui e agora.

Ele levantou e riu.

- Você quebrar a minha cara? - esnobou.

Eu levantei e me inclinei sobre a mesa.

- Eu nunca tive medo de brigar com homem e não vou começar com você. - olhava dentro dos olhos dele. - Sai da minha sala e fica longe da minha família. - indiquei a porta.

Ele se inclinou de volta.

- Vocês não se livraram de mim.

- SAIA!

Ele arrumou a roupa e saiu da minha sala.

Eu sentei e respirei fundo bebendo um pouco da água que estava na minha mesa.

Me senti como se tivesse 18 anos novamente nessa discussão. Resolvo por fim, ligar para minha esposa. No terceiro toque sou atendida.

Ligação on

- Oi, mãe.

- Noah? Cadê sua mãe? Por que você está em casa e não na aula?

Ele riu.