Capítulo 29.

1.9K 149 76
                                    

Arizona Robbins

Depois de uma manhã de muita risada e um almoço de muitas histórias, eu me sentia um pouco mais tranquila diante de tudo que estávamos vivendo. Estávamos no sofá, eu, minha esposa e nossos dois caçulas, estando Nicolas, com a cabeça no meu colo e Sofia jogada em cima da sua mãe, na tv passava Frozen, e estávamos bastante entertidos.
Exatamente quando o relógio bateu às três e quinze da tarde, o som da campainha ressoou pela casa, Nicolas viu pela câmera quem era e abriu a porta. E eu pude ouvir quando ele recepcionou a tia.

- Tia Kara. - abraçou a tia e a convidou para entrar.

- Oi, pequeno Nic. Cadê suas mães?

- Estão na sala, vem tia, entra aqui. Cadê a tia Lena? Estou com saudades dela.

- Ela está no escritório, mas eu vou dizer a ela pra vir te ver. - sorriu para o pequeno.

- Dindaaa- Sofia pulou do colo de sua mãe e foi abraçar a dinda.

Pausei o filme e ficamos sentadas.

- Minha pequena, eu estava com tanta saudade de você!

- Eu também estava, Dinda, com muita saudade. Nós vamos tomar sovertinho hoje?

Minha filha perguntou animada e Kara me encarou, eu não queria deixar, ainda é cedo pra ela ir pra rua diante de tudo. Desviei o olhar de Kara e olhei para Callie num dizer mudo que o que ela decidisse, estava bom pra mim. Logo minha esposa se pronunciou.

- Que tal você ir com sua dinda aqui na pracinha tomar sorvete em filha? Mas tem que ser na pracinha aqui pertinho.

Sofia pareceu pensar e Kara abriu um grande sorriso.

- Que tal, pequena?

- Eu acho uma ótima ideia, tia Kara.

- Convida seu irmão. - Kara disse cutucando a afilhada.

- Nic, você quer ir tomar soverte comigo?

- O irmão precisa fazer dever, mas se comporta, tudo bem?

Minha caçula assentiu.

Assim conversamos um pouco com Kara e passamos algumas mil regras para a mesma e também demos algumas regras pra nossa filha também. Logo elas saíram bem animadas.

Nicolas terminou de assistir o filme conosco e subiu para estudar e disse que ia jogar depois disso.

- você sabe que ele vai só jogar, né? Ele nem foi a aula essa semana. - Eu disse rindo.

- Deixa ele, amor. Eu pensei de você me dar um pouco de atenção. - Calliope disse maliciosa.

Eu a olhei e sorri, me aproximei puxando ela pela cintura.

- E que tipo de atenção minha esposa quer? - beijei seus lábios dando vários selinhos.

- Hmmm...- fingiu pensar - uma bem especial.

Callie me agarrou pelos cabelos e me puxou para bem perto num beijo totalmente quente, minhas mãos descem até sua bunda e eu apertei bem forte, mas logo nos afastamos por falta de ar e sorrimos uma para outra. Continuamos abraçadas.

- Estava com saudades de te beijar assim. - ela disse colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. Eu sorri e selei nossos lábios novamente e ia iniciar um novo beijo...

- Tô atrapalhando?

Nos viramos e vimos nosso primogênito e nossa nora entrando na sala. Callie riu sem graça. E eu a abracei por trás.

- Claro que não filho. - minha esposa respondeu. - Nancy, é muito bom te ver, como está meu neto? Sente-se aqui.

Nancy estava perto dos cinco meses e sua barriga estava bem pequena, quase não aparecia, essa menina teve muita sorte mesmo, eu quando fiz 5 meses de gestação da Sofia, parecia que tinha três bebês na minha barriga.
Estamos todos sentados na sala conversando. Menos Nic que estava no seu mundo jogando.

- Hoje nós fomos ao médico e temos uma notícia...- Noah disse fazendo um suspense e Nancy sorriu.

- Sério? Você nem disse que hoje ia ter consulta, filho. - Callie disse emburrada, ela tava realmente feliz em ser avó, se acostumou rápido com a ideia.

- Espera...- disse - vocês descobriram o sexo? - eles assentiram felizes. Eu sorri levemente. - E aí?

Eles se entreolharam.

- É mais um pequeno Robbins. - Nancy falou feliz.

- É menino? - perguntei animada.

- Sim, mãe, é menino. - Noah ficou muito feliz também.

Nos abraçamos felizes e eu beijei a testa da minha nora.

- Você precisa se cuidar bem, viu?

- Pode deixar, senhora Robbins.

- Hum, me chame de Arizona, querida.

Ela sorriu, até que ela estava conseguindo fazer eu gostar dela.

- Obrigada, Arizona.

- Como estão seus pais?

- Eles estão bem, ainda não contamos a eles. Vocês nos acalmaram mesmo chamando atenção e resolvemos contar primeiro a vocês.

- Eu fico honrada. - olhei pra onde minha esposa conversava com nosso filho alegremente - Ele te ama, Nancy, você pode me prometer nunca machucar o meu menino? Eu lutei muito pra ele estar bem hoje.  - meus olhos marejaram.

Ela segurou minhas mãos.

- Eu prometo, Arizona. Noah é tudo pra mim, eu vou cuidar dele com a minha vida e do nosso bebê também. Vou fazer seu filho e seu neto os homens mais felizes do mundo. -ela sorriu.

- Eu fico grata por isso.

- Me dê sua mão, Arizona. - eu dei e ela colocou na barriga. E eu senti meu neto mexer para mim, foi um momento mágico.- ele gosta de você.

- Meu Deus, ele mexeu pra mim. ELE MEXEU PRA MIM.- gritei.

- Não é justo ele ter mexido pra ela primeiro! - Callie disse fingindo tristeza e Noah sorria.

- Tio mais querido do mundo na área! - Nic alertou entrando na sala e indo cumprimentar o irmão e a cunhada, ficando perto da barriga dela.

Assitia isso quando meu celular tocou.

Ligação on:

- Oi, Kara. Estão vindo?

- Arizona...

- Sim, oi, fala... estão vindo?

- Arizona, eu não sei onde tá a Sofia....- disse e começou a chorar.

- O QUÊ?

O Improvável Amor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora