Capítulo 8.

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Callie Torres Robbins

Existe o fantástico mundo da Disney, e nesse momento eu estou no fantástico mundo dos sonhos, bom, na verdade, eu estava até sentir duas mãozinhas me balançar pelo ombro.

- Mama, mama, acorda! - abri um olho e constatei que Sofia quem estava me acordando. Eu poderia tacar essa miniatura de Arizona na parede, mas optei por virar para o lado e fechar meus olhos mais uma vez. - Mama, caramba, mamãe disse que você dormia muito. Acorda, mama.

Abri um olho novamente para encarar o relógio e constatar que eram sete horas da manhã, DE UM SÁBADO.

- Filha, pelo amor de Deus, me deixa dormir.

- Não, mama. A mamãe mandou eu te acordar.

Suspirei frustada, Arizona sabia como ganhar esse jogo, Sofia nunca me deixaria voltar a dormir, nunca descumpriria sua "missão". Me sentei na cama e puxei aquela ratinha pro meu colo fazendo cócegas. Era gostoso demais ouvir sua gargalhada.

- Fala, sua puxa saco de Arizona, sua mãe já foi pra empresa?

Ela ofegava pelas gargalhadas.

- A mamãe não vai trabalhar hoje. - ela falava feliz. - ela mandou te acordar e te dar isso. - me entregou a bolsa de uma loja de roupas de praia. - vou ir tomar leite que tô com fominha.

- Tá bom, princesa. - beijei sua testa. - já já vou descer.

Ela saiu sorrindo.

Eu estava curiosa então olhei primeiro o papel que estava colado na sacola.

"Como eu tenho deixado a desejar como esposa e mãe, hoje faremos um passeio em família. Vista-se e venha tomar café conosco.
                               Sua esposa.

P.s: Um ROBBINS nunca descumpre suas promessas.;)"

Meu sorriso foi inevitável diante daquele bilhete, Arizona tirou o dia para nós. Ela estava se esforçando.

Quando você escolhe uma pessoa para se casar e começar uma família você está fazendo uma escolha muito importante, e cá entre nós, eu não me arrependo nenhum dia da minha escolha, óbvio que se você me contasse na época de colégio antes de eu namorar Arizona que ela seria a mãe dos meus filhos, a minha esposa, eu iria gargalhar da sua cara e talvez chamar um médico, mas hoje, hoje olho para trás e reconheço nela o meu mais puro e improvável amor. Estar vendo ela se esforçar para nos dar a prioridade de sempre é maravilhoso.

Pensando nisso abri a bolsa e meu sorriso se alargou, tinha um biquíni vermelho, a cor que ela amava em mim, e uma saída de praia branca, e também até um chinelo. Ela realmente pensou em tudo.

Levantei, fui até o banheiro, tomei um banho, fiz minha higiene matinal e me vesti. Calcei o chinelo e fui até o quarto de Sofia, cama arrumada e brinquedos guardados, fui no de Nicolas e tudo arrumado, no de Noah e tudo arrumado. Arizona acordou todos bem cedo. Eu não ouvi nenhum barulho.

Desci as escadas e estranhei quando vi no sofá três mochilas pretas, que eu sabia que era de Arizona, Nicolas e Noah respectivamente e uma mochila Rosa, de Sofia.

O que Arizona estava aprontando?

Fui até a cozinha e a encontrei rindo com nossos dois caçulas, nenhum sinal de Noah.

- Bom dia.

Falei recebendo atenção dos três.

- Bom dia, mama. - Nicolas respondeu me enviando um sorriso.

O Improvável Amor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora