O preço do Amor

Cap 19

_ Ei... 

A voz grossa sussurrada me trouxe uma leveza inexplicável, espreguicei sorrindo boba, abrir um único olho e fui privilegiada com o rosto angelical exibindo toda sua glória, a barba estava linda por não fazer, os pelos delicados que no seu maxilar nascia me deixou tentada a tocá-lo. 

_ Bom dia. 

O homem não parava de sorrir, em momento algum, Dylan estava tão receptivo que me aliviava a alma. 

_ Estou acabando o café, vem? 

Chamou carinhoso chegando perto demais para me dar um beijo na boca, virei o rosto impedindo e o beijo foi depositado na minha bochecha, ele recuou sem entender. 

_ Acabei de acordar... 

Explique, ele riu negando. 

_ E o que isso tem haver? 

_ Ah, não acho higiênico, né? 

Beijou mais uma vez minha bochecha. 

_ Eu não me importo, te beijo até depois de uma cabeça de alho. 

Continuou irredutível querendo me convencer ao contrário. 

_ E quer saber? Vou te beijar muito de manhã, é difícil pra mim aceitar uma namorada nojinho! 

Debochou com uma careta adorável, foi impossível esconder o sorriso, e o safado aproveitou do meu momento hilário para roubar um beijo matinal. 

_ Vou deixar você se arrumar, te espero na mesa. 

Piscou se levantando, grudei minha mão na sua para ganhar sua atenção. 

_ Cadê o Dylan? 

_ Correndo lá fora. 

_ Tudo bem. Já vou descer! 

Prometi, ele assentiu e desceu de volta para o 1° andar. Levantei as pressas e fui para o banheiro, tomei um banho enquanto fazia minha higiene pessoal. 

De volta ao quarto estava eu de frente minha mala com uma dúvida que não me pertencia, odiava ter tanta dúvidas para escolher uma roupa. 

_ Droga!

Vestir somente a calcinha e o topper, cruzei os braços de longe brigando com um objeto inanimado que tem o nome de: mala. Suspirei frustrada não me agradando de nenhuma peça que eu havia trago. Afastei dela e sentei na cama, só assim com meu ponto de visão aberto reparei no suéter do Dylan em cima do sofá. 

_ Não, não não! Isso é... 

Pensei na palavra por longos segundos. 

_ Clichê! 

Completei estafada. Olhei de novo para o suéter, ele estava me chamando, eu podia ouvir como ele me seduzia. 

_ Aff! 

Perdir pela curiosidade, peguei a malha na mão não resistindo levar até o nariz, quando suguei.

_ Uau! 

Minha respiração falhou de tanto que aspirei o perfume daquele tecido. Cedo ganhando pelo olfato, coloquei a blusa no meu corpo, as mangas cumpridas se ajustaram bem em meus braços, mas o comprimentos se excedeu, chegando alguns dedos acima das minha coxas. 

Encarei-me pelo espelho de parede, vendo como a peça tinha caído bem. Estava um pouco curto, todavia permaneci com ele em meu corpo já que o único homem que aqui está presenciou cada parte da minha pele na noite anterior. 

_ Hum... 

Tomei um susto com esse rosnado libertino tão perto. 

_ Ficou melhor em você!