Cap 33

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Cinco horas de festa e meus pés já pediam socorro, os convidados começaram a ir embora nove da noite, certo é que dez horas não havia mais ninguém, o buffet e decoradores também se foram logo após desmontar a ornamentação. 

Dylan não via a hora de me ter sozinha, nem eu, todavia ele cuidava do nosso cãozinho depositando água e comida, eu pairava diante da imensa árvore deslumbrada, o vento era gélido, por isso abracei meu próprio corpo, mas isso não era um empecilho para me tirar dessa linda sacada. 

_ Você vai ficar doente se continuar no sereno. 

De um jeito manso e delicado abraçou meu corpo por trás, beijando a parte da minha clavícula exposta, certo é que me arrepiei todinha, um gelo se apoderou da minha espinha, tombei a cabeça dando acesso aos beijos aquecidos. 

_ Vou te levar pro quarto! 

Ameaçou a me pegar no colo, me afastei, ele franziu as sobrancelhas grossas. 

_ Quero que você me ame aqui! 

Exigir. 

_ Mas. 

Protestou encarando a situação. 

_ Não tem lugar. 

Aproximei dele, abrindo os botões da sua social. 

_ Traz o colchão da nossa cama. 

Pedi manhosa. 

_ Porque tem que ser aqui? 

Levantei meu olhar. 

_ Porque esse lugar me marcou, quero passar aqui todos os dias e lembra que no mesmo lugar que você me fez sua mulher, me amou também. 

Expandiu o sorriso. 

_ Tudo bem, já volto! 

Saiu apressado não importando de ter a blusa aberta, entrou no nosso quarto saindo depois de alguns minutos que julguei ser a eternidade. Com dificuldade arrastava o colchão King da nossa cama, me aproximei para ajudar. 

_ Não faz. 

Repreendeu, mesmo assim abracei o colchão, mudando a direção dos móveis enquanto ele empurrava, quando chegamos na sacada me afastei, seu olhar de gelo me estremeceu. 

_ Teimosa! 

Desceu o colchão na direção da árvore, ainda sobrou espaço para passar na grande porta, ele entrou novamente voltando dessa vez com travesseiros, lençol, cobertor, tudo que tinha antes na nossa cama que não foi estreada ainda, estendeu os apetrechos da cama.  

_ Pronto. 

Avisou sorrindo, deixei minha rasteirinha de lado subindo no colchão macio, ele fez o mesmo tirando o sapatênis, veio até mim, me beijou no rosto antes de me ajudar a sentar, quando fez se prostrou diante de mim arrematando um dos meus pés, colocou em cima da sua coxa esquerda servindo de apoio para a leve massagem.  

_ Amanhã exijo que fique de repouso, seus pés estão inchados. 

Passou para o outro pé, fechei meus olhos apoiando o peso do meu corpo mole nos punhos firmes no colchão.  

_ Está gostando é? 

Apertou meu dedinho. 

_ Ai... 

Reclamei, abrir os olhos e vi aquele sorriso tão amoroso, juro que quis que aquela boca derretesse na minha, mas a distância não permitia, aproveitei meu outro pé livre e o levei mansamente na sua barriga, alisei seus gominhos definidos, o sem vergonha riu com malícia quando eu desci meu pé esfregando meus dedos no seus músculos rígidos. 

O preço do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora