Semanas se passaram e mais uma vez ficamos desacreditados, Marieta não teve outra reação, já se fazia quatro mês em coma e um único reflexo dos seus dedos foi explicado pelo médico, que simplesmente declarou ser um pequeno espasmo involuntário.Dylan quando vinha visitar Liz e eu se mostrava feliz na maioria do tempo, mas às vezes os olhos azuis perdiam o brilho ao encarar o nada aéreo, sempre estava distraído olhando o horizonte pelas janelas.
Em meio ao seu momento de vulnerabilidade não estou no meu melhor momento também, sensível, bem mais emotiva, no fundo do meu coração queria está em êxtase, afinal espero uma pequena vidinha. E mesmo que eu esteja em um consultório médico para ver o sexo do meu bebê, não tenho ânimo algum.
_ Só me fala se o bebê está bem, não quero saber o sexo.
Dylan que tem meus dedos cativos nas mãos me olha intrigado.
_ Não é o momento.
Desfaço nosso contato limpando o canto dos meus olhos, ele compreende mas fica sentido, encaro o doutor.
_ Seu bebê está bem saudável, peso equilibrado, a senhorita também está ótima.
Agradeço sorrindo fraco.
_ Posso descer?
_ Claro.
Afasto o lenço que cobria minhas pernas, ando até o banheiro, visto minha calça larga e uma camiseta branca. Saio, Dylan me espera em pé ao lado da porta, disperso do doutor encontrando meu namorado tentando preservar no rosto um sorriso saudável, mas eu bem sei que ele finge.
_ Não estamos no clima, podemos esperar!
Explico, ele concorda em silêncio abrindo a porta do carro para mim.
_ Quero ver sua mãe.
Senta no banco do consultor olhando o estacionamento depois do vidro do carro, fica pensativo por segundos.
_ Acho melhor eu te deixar em casa descansando.
Liga o carro sem me olhar.
_ Você está chateado?
Cubro sua mão sobre a marcha, ele aceita, e eu agradeço por isso, pois se ele repudiasse meu toque não sei como ia reagir diante da sua frieza que eu só vi uma vez, na cadeia, e nunca mais quero presenciar.
_ Só preocupado.
_ E um pouco chateado…?
Reforço a pergunta, seu olhar cair sobre mim bastante divertido, os lábios franzidos em um sorriso belo e terno que somente o mesmo é capaz de transmitir.
_ Não estou chateado com você.
Explícito e verídico.
_ Ótimo!
Pego seus dedos beijando.
_ Vai me levar pra ver sua mãe?
Me olha de relance.
_ Claro.
Vira o jogo beijando meus dedos.
_ Não vou ficar lá por muito tempo.
Explica.
_ Porque?
_ Hoje é o dia da audiência.
_ Mas ue.
Riu intrigada.
_ Não era amanhã?
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O preço do Amor
Storie d'amore#Um amor para Iza# Qual é o preço que você está disposto a pagar por quem você ama? Um velho sábio disse: O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta! Obs: Não é um livro religioso. _ Está disposto a entrar nesse romance arrebatador? E...