Cap 20

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O almoço na cama depois de uma longa soneca de tarde me esperava, fui acordada com vários beijos, o homem estava impossível. 

_ Fiz macarrão com molho branco e queijo para nós dois. 

Sentei ainda sonolenta encostando nos travesseiros da cama, na bandeja tinha dois pratos iguais e ao lado dois copos de suco que pelo cheiro era maracujá. 

_ Você sabe que pode comer carne né? 

Perguntei pegando meu prato e um travesseiro para usar de apoio. 

_ Sei sim, mas não me importo de não comer perto de você. 

_ Hum... 

Dou de ombros. 

_ Mas ontem não se importou de comer aquele porco no seu sanduíche! 

Ele ri. 

_ Que isso?

Brinca. 

_ So comi três fatias de presunto. 

_ Exatamente, três fatias de presunto, e aposto que um porco inteiro teve que morrer pra você comer! 

Enrolo meu macarrão no garfo saboreando a delicia. 

_ Um porco é muita coisa né? 

_ E como. 

_ Gostou? 

Muda de assunto ao perceber que aquele me deixa bem emburrada. 

_ Sim, gostei muito, você gosta de cozinhar? 

_ Gosto, na verdade aprendo muitas coisa facilmente, é bom pôr em prática. 

_ Ehh verdade. 

Fico em silêncio presa em um pensamento, olho para ele de relance pensando se devo perguntar, ele me nota, desvio o olhar para o meu prato. 

_ O que foi? 

Faço bico negando. 

_ Nada não.

_ Vamos, posso te ajudar. 

Ergo meu olhos, ele se aproxima mais de mim, encorajando uma fala pelo sorriso conivente. 

_ Você sabe tantas coisa de mim, sei tão pouco de você. 

Confesso. 

_ Aqui... 

Pega minha mão depositando no peitoral másculo fazendo menção do coração. 

_ Tem muita bagunça ainda, destroços. 

Fala sentido. 

_ Na hora certa vou te contar tudo, peço que seja paciente. 

Concordo subindo minha mão, dedilho seu rosto fazendo um leve chamego na mandíbula, seus dedos tocam os meus direcionando-os para os lábios, beija carinhoso. 

_ Obrigado!

~~©~~

Sábado se resumiu em risadas e brincadeira, logo depois do almoço deitamos abraçadinhos na rede, quando eu achei que o lugar não era propício para o ato carnal nós dois estávamos nos agarrando e se amando mais um vez. 

De noite depois da janta fomos para o quarto e sobre a penumbra da lua que entrava pelas formosas janelas que iam do teto até o chão, nos conhecemos mais uma vez, namoramos debaixo das cobertas e fora delas, na banheira e no box, diante do lago e dentro. 

Quando o domingo chegou fiquei desesperada, era o último dia de paraíso. Não desperdiçamos um segundo sequer, ficamos juntos, andando abraçados pela casa, tomando café grudadinhos já que eu nunca dispensava um colo amigo, nos pegando pelos cantos da casa. 

O preço do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora