Cap 5

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Fui dormir com o coração na mão depois de deixar o pequeno Dylan no canil que era do Mark o cão vigia da casa que morreu de velhice. Mas mexi e mexi na cama com a inquietude que ele não estava bem, levantei por fim e fui atrás dele, quando cheguei o pequeno chorava de da dó, não aguentei, envolvi seu corpinho tão leve em meus braços e voltei para o meu quarto, deixei ele dormir comigo e prometi em alto e bom som. 

_ Só hoje! 

Acordei com suas lambidas babentas em meu rosto, foi uma forma gostosa de acordar, sem dar muita ideia para ele levantei e fiz minha higiene pessoal, ao acabar meu banho e colocar um macacão jeans fora de moda, peguei Dylan e minhas coisas, saí de fininho pela casa para ninguém nota que o pequeno dormiu comigo, mas foi inevitável, o general acordou primeiro, mesmo na mesa do café com a xícara aos lábios ele me olhou, e como de se esperar seus olhos paralisaram em Dylan no meu colo, me olhou nos olhos com um sorriso disfarçado de alegria mas como o conhecia poderia dizer que ele tava chulo. 

_ Achei que tinha deixado isso bem claro sobre onde essa criatura mirim ia dormir, Izabela!

Aproximo com a cara mais lavada do mundo, beijo o alto da sua cabeça lhe dando um grande sorriso. 

_ Bom dia pai, bom, o senhor deixou bem claro, mas o pequeno chorou a noite toda, fiquei morrendo de dó. 

Antes de escutar seu protesto me retiro às pressas. 

_ Te amo pai! 

Ele responde o mesmo, deixo Dylan na sua caminha juntamente com água e ração na área do lado de fora da casa. 

_ Você vai ficar bem amiguinho! 

Beijo sua cabecinha e despeço garantindo para ele que voltarei e ele nem vai sentir falta. Quando cheguei na faculdade não me deparei com Arthur o que foi muito estranho, entrei na sala e o mesmo na cadeira estava, observando o deus grego com um terno negro e uma gravata cinza, até eu ficava totalmente distraída naquela perfeição de querubim. 

_ Licença. 

Me olhou assentindo rapidamente, caminho para o meu lugar, sento e chamo a atenção do Arthur vidrado na imagem do professor Dylan anotando algo sobre a matéria. 

_ Porque não me esperou? 

Ele me olha praticamente babando e totalmente distraído. 

_ Prometi para mim mesma que não seria conivente com seus atrasos senhorita, Stone! 

Bufo. 

_ Você nunca se importou com isso quando era o professor Alexandre, mesmo sabendo como ele ia nos olhar assim quando entrássemos por aquela porta. 

Dar de ombros sorrindo desprezível. 

_ Ah, o professor Alexandre não era o Super Man! 

_ Afff, ele nem é isso tudo Arthur! 

"Ahhhh mais ele é, um anjo disfarçado de gente! A ultima coca cola do deserto, a bolacha mais gostosa do universo!" Desfaço meus pensamentos permanecendo seria diante da minha fala. 

_ Você deve ter problema de cabeça seríssimo. 

Sussurra. 

_ Senhorita Stone e Foster!  

Endireitamos envergonhados.  

_ Acho desnecessário vir a aula para conversar fiado! 

Ludíbrio minha mente não cedendo as provocações de Camila. "Ela não vale a pena, ela não vale a pena, ela não vale a pena." Rogo esse mantra me acalmando 

O preço do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora