Cap 21

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O tapa ardido que deixou meu lado esquerdo em brasa não foi pior do que a tristeza no seu olhar que sempre estava vivo, feliz, convidativo, amistoso.

Parei imponente vendo a mulher que me desarmou indo embora destruída, magoada. "Eu a perdi..." Observar seu carro cantando pneu para seguir uma distância longe de mim me quebrou por inteiro.

_ Papai!

Liz chorava muito, sentida, desesperada. Suas mãozinha eram estendida para o carro que ganhava velocidade cada vez mais.

_ I...za!

Balbuciava arrasada, tão pequena para sentir tanta coisa, abaixo diante dela a tomando em meus braços. Caminho até o carro da minha mãe colocando seu corpinho na cadeirinha, entro na direção.

_ Calma Liz, vovó vai ajudar você, segura minha mão.

Eu não sabia o que fazer naquele momento de desespero, Liz não se acalmava de forma alguma. Segurei seus dedinhos no trajeto todo de volta para casa, afim de lhe dar calma, mas a pequena chorou todo o caminho de volta para casa.

_ O que aconteceu?

Minha mãe perguntou levantando do sofá às pressas para acudir Liz. Abaixei o semblante quando a menina de mim foi arrancada em prantos.

_ Dylan!!

Cair no sofá cabisbaixo, sem força alguma para dizer uma palavra sequer. Depois de muito chorar ela se acalmou quando a chupeta foi depositada na sua boca, minha mãe balançou ele nos braços até a pequena cair no sono, levou Liz para o quarto voltando minutos depois, sentou ao meu lado segurando minhas mãos.

_ Da última vez que te vi assim foi quando Laura...

Neguei enfurecido levantando em um surto colérico, enfiei com fúria os dedos nos meus cabelos tirando um punhado nos punhos cerrados, precisava transgredir uma dor que não fosse sentimental, pois essa era insuportável, e mesmo com os cabelos na palma da minhas mãos arrancados pela raiz não conseguir abafar a dor com outra, a verdade era que mais uma vez meu coração estava despedaçado.

_ Dylan meu filho, se acalme!

Seus braços rodearam minha cintura.

_ Oh meu garoto.

Eu permaneci estático, sem força, arraçado.

_ Me diga o que aconteceu?...

_ Eu coloquei tudo a perder.

Solto as palavras ao vento às vendo parti assim como ela.

_ Você brigou com sua namorada, é isso?

Volto a sentar limpando as lágrimas com as mãos.

_ Ela me odeia!

" [...] Porque se você vim atrás de mim eu mando matar você!" As palavras martelam minha cabeça, ela estava muito magoada para falar isso, nunca vi as palavras em um peso de dor do que ouvi da mulher que me tomou por inteiro tais ofensas.

_ Mas, como filho? Vocês estavam bem, e o final de semana que viveram juntos?

Dou um pequeno sorriso com as lembranças daquele final de semana o qual me enche de vida novamente, mas logo o sorriso que era evidente morre no canto dos meus lábios sem perspectiva de voltar.

O preço do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora