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Estendo o braço em direção à enorme taça de vidro cheia de pipocas caseiras, sobre o colo de Rose, mais doces que as normais.

Aconteceu um acidente com o pacote de açúcar... Mas ficaram ao meu gosto, bem caramelizadas.

E levo umas quatro pipocas à boca, ao trinca-las ouço elas a ismegalharem-se.

Rose olha para mim com um ar concentrado, olha para o filme e volta a olhar para mim.

Paro de mastigar, como deixo uma pipoca endre os dedos junto à boca ao sentir-me observado.

Olho para ela de canto de olho e vejo ela especada.

Estávamos ambos iluminados pelo filme e pela luz fraca da cozinha que ultrapassava a pequena janela ao lado de frigorífico, era como se tivéssemos às escuras.

A ouvir a chuva pesada a cair e aconchegados no sofá por milhares de mantas.

Volto a mastigar e contínuo preocupado com a sua obsessão sobre o meu rosto.

- Estou a sentir-me desconfortável, Rose - digo e ela acorda ainda séria, gira o olhar para a tv.

Relaxo e olho de novo para a televisão, estávamos a ver um simples filme romântico... Grande piroseira mas pronto.

- Não percebo porque escolheram um alimento tão barulhento para acompanhar os filmes... - conclui Rose.

- Para receber atenção - brinco.

Ela sorri e encosta a sua cabeça à minha clavicula, bem aconchegados vemos uma parte escaldante desreal entre duas pessoas apaixonadas que aparece a meio do filme.

Que vômitos.

Não percebo estas espécies de romances.

Que depois do descobrimento que existe amor marcam como destino a cama mais próxima.

Não percebo porque é sempre assim nos filmes.

É certo que sim, é num lado romântico pois os corpo estão em sintonia e encaixados que nem puzzles. Mas VÔMITOS!

O gajo parece mais uma gaja mentalmente de que sei lá o quê!

- Quem é que escreveu isto? - pergunto.

- Uma escritora... Não me recordo do nome.

Pois, tinha de ser uma mulher.

- Luke? Eu espero que te divirtas na festa...

- Se estiveres lá, serei o tolo de lá.

Encho de novo a boca com pipocas e mastigo-as fazendo de novo imenso barulho.

- Porra, Luke, comes imenso! Deixa-me ver o filme! - grita.

Eu sorriu de lábios fechados, de boca cheia e semicerro os olhos.

E volta a olhar para mim.

- Para de olhar para mim assim! - falo a engolir grande parte das pipocas e a encostar-me ao sofá.

- É impossível. Pareces um esquilo.

- Ah! Agora sou um esquilo.

- Um esquilo fofinho, vá.

- Rose, tu calada és poeta.

Suspiro e encosto-a ao meu peito onde ela se encolhe e relaxa.

Foi bom este momento,iluminados por um filme romântico, como música da fundo gemidos de uma cena sexual.

***

Mas claro quando alguém toca à campainha, tudo de bom acaba.

Levanto-me com muitos forços de me afastar de Rose e abro a porta onde vejo Ashton a sorrir numa maneira estranhamente à Ashton.

Olho para a sua mão que segurava um filme porno.

- Porno? - pergunta ele a sorrir.

Ele continua na sua expressão e desliza o filme na sua mão e pude ver mais dois filmes pornos atrás daquele.

Ergo a sobrancelha e ele fica sério.

- O que vale é que não gastei dinheiro com eles... - Ash bufa e revira os olhos ao entrar em minha casa.

Rose vai ter connosco ao corredor com um sorriso maravilhoso.

- Boas noites - Ash diz comprimentando-a.

- Olá.

- Bem este é Ash, grande amigo, o único... E esta é a Rose.

Ash sorri e abraça Rose alegremente.

Perverso.

- Obrigada por teres entrado na vida do Lucas. Ele precisava um pouco de animação - e ri. Mas que grande deficiente!

- É impossível não querer entrar na vida deste esquilinho! - E agarra numa bochecha minha.

- Foda-se, Rose!

- Espero que o reponhas! - ele diz a dar um murro no meu ombro e retribui no seu estômago e fez, como sempre, uma fita.

- Parem de me agredir.

- Têmos que ir, Luke. Já está noite e daqui a bocado fexam as entradas. - conta Rose beijando-me a bochecha.

Olho para Ash a recomporsse da nossa brincadeira.

- Queres ir a uma festa? - pergunto.

- Espera. O quê? Estás a convidar-me para saír! Oh, Deus! Obrigado, Rose! - ela fala abraçando-a de novo a sorrir imenço - Claro que vou.

Olho para Rose confuso e feliz, e ela retribui com um sorriso e um abanar de mãos enquanto Ash a prende contra si.

- Pronto, pronto... Já chega... Bora então... - eu digo um pouco farto abrindo a porta.

Saímos de casa e fõmos todos de autocarro.

~~~~já na festa~~~~

As pessoas dançam descontroladamente, roçando os seus corpos numas nas outras enquanto eu estou sentado ao lado de Rose de dedos entrelaçados nos dela, a beber uma cerveja.

A festa estava mesmo... Porreira... As cores fortes estavam todas iluminadas pelas luses de néon e várias pessoas pintavam-se nas zonas da pele não escondidas pelas roupas pequenas.

-Rose? - Michael chama desanimado aparecendo entre as pessoas.

Olho de imediato como se aquele foçe o meu nome e Rose assente.

- Vem comigo... Tu também, Luke. - ele continua.

Levanto-me puxado por ela, passamos por entre as pessoas e segui-mos para dentro de uma sala com computadores onde mostravam as filmagens das câmaras de vigilância, tinha uns sofás e limonada para quem quisesse.

Ao entrar-mos Michael estende o telefone para Rose, que ela segura-o e leva-o ao ouvido sentando-se no sofá como eu.

- Estou?... - ela fala.

As suas mãos começam a tremer, os seus olhos ficam vidrados e quando afasta o telemóvel do ouvido atira-se ao meu peito encharcando-o com as suas lágrimas.

Eu abraço-a tonto enquanto ela se contorçe contra mim quase fazendo-me deitar, se tivesse força suficiente ela consegueria-o.

Olho para Michael com raiva por a ter levado a atender a merda de telefone e sinto os meus lábios a tremer, como se a dor de Rose exigisse que foçe sentida por mim também. Michael limpa as lágrimas e vira-se de costas e alguém tenta confortá-lo.

- O que aconteceu, meu amor? - pergunto ao seu ouvido.

E ela em soluços e baixo responde :

- Mais nada resta, apenas tu, Luke.

<< lol está uma merda... escrevi no telemóvel, e ele está xoxé por isso posso ter escritos imensos. comentem e tal....

M_M >>

Amnesia // a portuguese Luke Hemmings fan ficOnde histórias criam vida. Descubra agora