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GENTE A MINA CARALHO VOCES VIRAM ELA ELA É TAO PERFEITA MEU DEUS QUE SAUDADES AAAAAAAAAAAAAAAAA

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O mundo era agitado lá fora; sirenes disparadas anunciavam que alguma emergência havia ocorrido, buzinas ansiosas demonstravam o estresse do trânsito diário, o barulho das vozes aleatórias nas ruas era insuportável para uma mente cansada, por tal razão Sana suspirou em alívio assim que entrou em seu apartamento, fechando a porta e jogando as chaves sobre a mesa, colocando o celular ao lado das mesmas.

Ali dentro tudo era paz, o barulho desapareceu e, o melhor, Dahyun apareceu sorrindo ao ter ouvido a porta ser fechada. Sem dúvida aquela era a melhor parte de seu dia, aquela onde ela voltava para Sana.

─ Oi. ─ Sana sussurrou sorrindo, percorrendo os olhos pelo corpo de Dahyun, que usava uma blusa larga e provavelmente apenas uma calcinha por baixo. Seus cabelos, agora pretos, estavam úmidos, indícios de que ela havia tomado um banho recentemente.

─ Demorou. ─ Dahyun disse, se aproximando de Sana e enlaçando seus braços pela cintura da maior.

─ Odeio o trânsito. ─ Sana falou, depositando um beijo manso sobre os lábios rosados de Dahyun.

─ Acabei de receber um telefonema. ─ Dahyun anunciou suspirando pesadamente ao encerrar o beijo.

─ De quem? ─ Sana perguntou de cenho franzido.

─ Da empresa que ficou de me dar uma resposta. ─ Ela replicou, vendo Sana lhe lançar um sorriso animado.

─ E então? ─ Sana questionou em expectativa.

─ Não consegui. O gerente disse sentir muito, mas por minha ficha... ─ Sana deixou seus ombros caírem ao ouvir aquilo.

─ Hey, não fique triste, amor. Você vai conseguir! ─ Tentou animar Dahyun, não obstante, o sorriso fraco da menor mostrava que Sana falhara em tentar animá-la.

─ É a sétima empresa que me recusa esse mês por isso, Sana! ─ Disse com profunda chateação. ─ Eu só preciso de uma chance, céus!

─ Você vai conseguir, Dahyun, eu juro, só seja paciente, está bem? ─ Sana pediu, levando uma mão até o rosto da menor para acariciar a região.

─ É que, você sabe, é muito desconfortável para mim estar aqui sendo praticamente bancada por você. ─ Informou, vendo Sana assentir. ─ Eu não gosto disso.

─ Eu sei e nós já conversamos sobre isso, minha vida. ─ Sana murmurou, encostando sua testa na de Dahyun. ─ Eu não me incomodo com isso, pelo contrário, adoro a sua companhia, além do que, você super me ajuda com a Tzuyu. ─ Afirmou. ─ Céus, eu nem sei o que seria de mim sem você me ajudando a cuidar dela.

─ Eu ajudo com prazer. ─ Dahyun afirmou. ─ Adoro aquela criança.

─ Eu sei e é esse um dos motivos de eu te amar tanto. Você tem um coração enorme e, sobretudo, é tão boa, tanto pra mim, quanto pra ela. ─ Dahyun se inclinou e, ainda triste, depositou um beijo no rosto de Sana. ─ Olhe pra mim! ─ A maior pediu quando viu Dahyun fitar o chão.

─ Sim? ─ Dahyun disse.

─ Você sabe que eu não faço questão desse dinheiro, e realmente não preciso, mas eu sei que você é teimosa demais para deixar isso pra lá. ─ Comentou rindo baixinho.

─ Ainda bem que sabe. ─ Dahyun comentou levemente molesta, ganhando um sorriso sincero de Sana.

─ Eu já falei mas vou repetir... ─ Disse em um tom calmo, encarando as orbes negras com toda adoração que habitava seu ser. ─ Você tem o resto de nossas vidas para quitar essa dívida, amor, não precisa de pressa. ─ Falou e Dahyun até tentou, porém um esboço de sorriso dominou sua expressão.

Presa Por Acaso [Saida Ver.]Onde histórias criam vida. Descubra agora