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Todos os dias às 03pm vai ter capítulo novo (sim, eu acabei de definir isso).

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Sana havia procurado Dahyun por toda a prisão, porém só a encontrou na cela delas. Ela se encostou na parte que dividia sua cela com outra e deixou só a ponta de sua cabeça à vista, analisando Dahyun.

A menor estava entretida com alguns novos livros que havia chegado para ela aquele dia e sequer reparou que estava sendo observada. A maior respirou fundo e arrumou a postura.

─ Knock knock? ─ Ela disse e Dahyun ergueu a cabeça, fitando-a com um sorriso simples nos lábios. ─ Podemos conversar?

─ Claro. ─ Dahyun disse sorrindo de canto e Sana se sentou em sua cama.

─ Por que se senta no chão? ─ Sana perguntou.

─ Não gosto de usar sua cama sem permissão. 

─ Não seja boba. Não gosto que se sinta desconfortável. Pode usar minha cama sempre que quiser. ─ Sana falou e Dahyun assentiu.

─ Obrigada. ─ Disse. A maior umedeceu os lábios e apoiou os antebraços nas coxas ao ver que Dahyun permanecera no chão.

─ Bem... Eu queria conversar sobre, uh, o que Nayeon disse. ─ Seu rosto ganhou uma coloração mais avermelhada e Dahyun estacou no lugar.

─ Não precisamos. ─ Dahyun disse e Sana assentiu.

─ Sim, eu sei, mas eu quero. ─ Ela falou e Dahyun abaixou a vista para seus livros, sentindo-se embaraçada.

─ Pois bem, diga. ─ Dahyun disse e Sana fez uma careta.

─ Isso está estranho. ─ Sana falou e Dahyun ergueu seu rosto, fitando-a.

─ Demorou para perceber. ─ Dahyun disse e logo umedeceu os lábios. ─ Eu disse que era melhor mantermos a distância e...

─ O quê? ─ Sana perguntou e logo riu. ─ Não. Não me refiro a nós. ─ Falou, se sentando no chão ao lado de Dahyun. 

─ E então? ─ A menor indagou.

─ Me refiro à forma como estamos parecendo duas desconhecidas conversando. ─ Ela falou, retirando os livros do colo de Dahyun para então se sentar sobre ele. ─ Gosto de ficar pertinho assim. ─ Falou com doçura e Dahyun sorriu timidamente.

─ Gosta? ─ Questionou e Sana assentiu.

─ Gosto muito. ─ Confessou e Dahyun sentiu suas mãos começarem a suar. ─ Dahyun, eu acho, uh... Não! não acho... Eu sei... ─ Se corrigiu. ─ Que eu estou...

─ Nayeon ficou lá fora sozinha? ─ A menor indagou e Sana ergueu a vista para ela rodeando os braços ao redor de seu pescoço.

─ Eu estou apaixonada por você. ─ Sana disse, não dando espaço para Dahyun mudar de assunto. ─ Muito. Caindo de amores. Sonho com seu cheiro e penso em você quando não está por perto. ─ Dahyun se remexeu inquieta embaixo dela.

─ Você não deveria, Sannie. ─ A voz de Dahyun não passou de um sussurro e Sana comprimiu os lábios, assentindo.

─ É... Eu não deveria, eu sei. ─ Falou. ─ Mas me apaixonei. O que posso fazer?

─ Tentar se afastar de mim. ─ Dahyun disse, abaixando os olhos. Sentiu um toque delicado erguer seu queixo antes de lábios macios tocarem os seus.

─ Eu não quero me afastar de você. Estou apaixonada, não entende? Apaixonada. ─ Sana disse veemente ao separar-se do beijo casto. ─ Quero todo o contrário, quero ficar perto de você o tempo inteiro.

─ Até quando está na enfermaria ao lado da médica oferecida? ─ Dahyun indagou e Sana riu graciosamente, assentindo. 

─ Sim, mesmo gostando de conversar com ela. ─ Sana disse e Dahyun a fitou.

─ Não precisava ter me dito isso. ─ Dahyun falou e Sana sorriu.

─ Precisava sim, porque o assunto principal de nossas conversas sempre é você. ─ Sana confessou e Dahyun franziu os olhos.

─ Duvido.

─ Não duvide de mim. ─ Sana falou. ─ E não precisa ter ciúmes dela. Rosie deixa sempre claro que não quer nada comigo e também sabe que eu só quero você. ─ O coração da menor bateu fortemente contra a sua caixa torácica. Não podia crer no que ouvia. Sana dizia a ela algo que jamais pensara ouvir daqueles lábios. ─ Inclusive acha que você é muito linda e que eu tenho bom gosto.

─ Jura que falou para ela de mim? ─ Dahyun perguntou e Sana assentiu.

─ Eu deveria ter ciúmes da médica por esse entusiasmo em sua voz? ─ Sana perguntou brincando e Dahyun riu, negando.

─ Não deveria ter ciúmes de ninguém, Sannie. ─ Dahyun falou, abraçando o corpo em cima de si. ─ Não tenho olhos para mais ninguém. ─ A maior mordeu o próprio lábio antes de se debruçar e capturar os lábios de Dahyun entre os seus.

As mãos de Dahyun puxaram Sana mais para seu corpo enquanto a língua da maior pedia passagem. Ela não hesitou em deixar a outra aprofundar o beijo e arfou contra a boca de Sana quando sentiu a garota rebolar sobre seu colo.

─ Como me excita tão rápido, hein? ─ Dahyun perguntou e Sana sorriu contra seus lábios, olhando para fora da cela apenas para ver que ninguém passava ali.

─ Faz carinho em mim, faz? ─ Sana sussurrou contra seu ouvido antes de mordiscar o lóbulo de sua orelha e segurar uma mão de Dahyun, guiando-a para o meio de suas pernas.

─ Alguém pode passar, Sana. ─ Dahyun disse e Sana arrastou os dentes no pescoço de Dahyun mansamente.

─ Eu adoro quando você pronuncia o meu nome com essa voz rouca e sexy... ─ Sussurrou. ─ Me excita em tantos graus. ─ Dahyun estava perdida. Como poderia pensar que conseguiria negar algo para a maior? Ainda mais quando ela queria tanto quanto a outra garota.

─ Eu vigio. ─ Sana falou, pegando novamente uma das mãos de Dahyun e a guiando, dessa vez, para dentro de sua calça. ─ Faz carinho, Dahy? ─ Repetiu a pergunta e arfou quando sentiu os dedos de Dahyun começarem a se mover em círculos em seu nervo rígido.

─ Tão molhada já... ─ Dahyun falou e Sana fez um enorme esforço para não fechar os olhos, apenas para poder vigiar a entrada. Se alguém passasse ali não tinha como ver totalmente a mão de Dahyun em sua intimidade, afinal seu braço direito estava para o lado da parede e não das grades, porém, se alguém passasse e a visse se movimentando sobre Dahyun com cara de desejo, na hora descobriria o que faziam.

─ Aposto que está tão molhada quanto eu. ─ Sana murmurou, entreabrindo a boca ao sentir dois dedos de Dahyun deslizarem para seu interior. ─ Oh... Sim!

─ Não me canso de ouvir os seus gemidos, Sana... ─ Dahyun murmurou e a maior não resistiu em começar a se movimentar de encontro ao dedos de Dahyun.

─ Eu queria foder com você em uma casa distante de tudo... ─ Sana murmurou, acelerando a velocidade de seus quadris.

─ E eu queria poder namorar com você. ─ Dahyun falou, fazendo Sana a fitar boquiaberta. ─ Porém não podemos, mas para mim já basta saber que a paixão que sinto por você é completamente recíproca.

─ Dahyun... ─ Sana diria algo a respeito, porém os movimentos fortes e fundos em seu interior a fizeram fechar os olhos fortemente. ─ Vigia para mim... Acho que vou... gozar. ─ Disse entre gemidos, afundando as unhas no couro cabeludo de Dahyun.

A menor olhou para a entrada e ninguém passava. Por sorte naquele horário todas desfrutavam do sol. Dahyun sentiu o interior de Sana apertar seus dedos e então levou o dedão para seu clitóris, incentivando o orgasmo a vir.

A maior sentiu a sensação deliciosa de seu ventre atingir todo o corpo, fazendo-a abaixar a cabeça e morder o ombro de Dahyun para não gemer alto. Seu corpo relaxou sobre o de Dahyun e ela afundou o rosto no pescoço da menor, se deixando ali.

─ Eu gostaria de namorar você. ─ Sana murmurou e Dahyun retirou a mão de dentro de sua calcinha e calça, abraçando o corpo maior.

─ Eu sei. Eu também. ─ Murmurou tristemente, não vendo um final feliz para aquela história.

Presa Por Acaso [Saida Ver.]Onde histórias criam vida. Descubra agora