𝚌𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝚝𝚠𝚎𝚕𝚟𝚎 - 𝚛𝚎𝚊𝚜𝚘𝚗𝚜

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ok so para avisar que daqui para a frente nós vamos lidar com assuntos que podem causar desconforto em alguns de vcs.
a história não será mt longa e em breve farei uma nova.
beijosss

𝑸𝑼𝑬𝑬𝑵 𝑷𝑶𝑽

Dez anos podem mudar muitas coisas.

Dez anos me mudaram.

Heyoon sempre teve o pequeno "probleminha".
A bipolaridade que tanto assustava seus pais.

Sua irmã, Hina, era o exemplo do que se deve fazer.

Já ela, era sempre jogada para o lado. Como lixo.

E assim, sua raiva foi crescendo, me alimentando.

Dia 23 de novembro de 2009, Heyoon tinha 9 anos.

Uma criança, indefesa.

E um pai insatisfeito, não aguentava comprar remédios para balancear o humor de sua filha.

Ele queria colocar um fim nisso.

- Heyoon!

- Oi papai, você 'tá bem? - Ela parecia animada por seu pai lembrar da sua presença.

Então, tudo começou a ficar estranho, ele parecia segurar vários remédios.

Queria que Heyoon os engolisse.

Eu acordei.

E ao invés de morrer de overdose, matei minha primeira vítima, usando sua arma.

Foi aí que meu ódio por homens começou.

E o medo da Sra. Jiyoong.

Medo do que sua filha seria capaz.

Como se a pequena coreana fosse um monstro.

A verdade é que um coração bom demais foi interrompido por uma mente sombria.

Que não parará até terminar sua missão.

Matar o prefeito da cidade, Marco Urrea.

Esse homem sempre me enojou, sua morte seria uma dádiva.

O primeiro passo começou de uma forma diferente de meu plano.

A morte de Noah Jacob Urrea.

E ainda, um bônus de diversão.

A loira maravilhosa e antipática, Sina Maria Deinert.

Amar nunca foi um problema para mim, só é difícil amar e ser uma assassina.

Eu vivo assistindo séries e filmes.

Em Élite, Carla, a loira, defende Polo, o assassino, durante toda a primeira temporada.

Ela é boa, com jogos psicológicos, e sabe muito bem o que quer.

O namorado é apenas um de seus joguinhos, ou ela pensava isso. Pois, na segunda temporada ele se revela muito mais forte.

O problema é, se Sina fosse minha Carla, ela me abandonaria.

E isso não pode acontecer.

Eu não faço a mínima ideia do que ela gosta.

Provavelmente é religiosa, pois, foi muito relutante após nosso beijo.

Heyoon não fez nada com ela. Admiro o respeito, eu já teria sido bem mais... Ágil.

O celular em cima da mesa toca.

Acho que tinha esquecido que tinha dois corpos desacordados, um morto, um desmaiado, no apartamento da branquinha.

O aparelho que não me deixava em paz era dela.

Uma tal de Shivani ligava, decidi atender.

- Sina! Graças á Deus! Bem que dizem que você demora anos para ver algo no telefone.

- Sou uma... Amiga dela. Você precisa de algo?

- Só preciso saber se ela está em casa. - Puta que pariu.

- Não. Ela está no meu apartamento comigo. Por quê?

- Nada não, precisava de ajuda com Histologia. Vou tentar estudar sozinha. Manda beijos pra ela.

Histologia? Eu realmente deveria ter terminado o ensino médio. Que porra é essa?

E por que eu estou me preocupando com uma matéria?

Tenho que esconder um corpo, e ver o que fazer com a dorminhoca.

Vamos ao trabalho...

𝐒𝐓𝐔𝐏𝐈𝐃 𝐃𝐀𝐍𝐂𝐄𝐑 | 𝐬𝐢𝐲𝐨𝐨𝐧 • 𝐡𝐞𝐲𝐧𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora