CAPÍTULO 11

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Apareceu a margarida, olê, olê, OLÁ! Hahaha

Nem vou falar muito, vamos direto para o capítulo que está lindo e cheiroso.

E calmem o fogo viu? Eu perguntei só pra ter certeza. Let's go!


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Can era uma pessoa muito agradável e que estava me fazendo um bem danado. Muito incrível que alguém assim tenha entrado na minha vida tão de repente e esteja me fazendo tão bem de maneira tão rápida.

Nunca fui de confiar nas pessoas assim, depressa, mas ele possui um uma verdade que brilha em seus olhos, algo que não tem como ser de mentira. A minha mãe sempre falava que os olhos são as janelas da alma, a dele pode ser um pouco misteriosa, contudo é muito bonita. Ele tem um toque tão suave quanto a brisa do vento, o cheiro de paz e os olhos tão profundos quanto o mar. Tenho consciência de que não deveria estar me jogando tão rapidamente daquela forma, mas o que podia fazer?

Depois de passar um pedaço da noite em seu barco e ele me trazer em casa, entrei no meu quarto suspirando. Jamais havia sentido algo assim, nem parecido e ao mesmo tempo que era bom demais, na mesma medida, era confuso. Não dava para entender o que era, eu só sabia que se instalava mais e mais em mim e não parecia ter volta. Era um caminho só de ida.

Deitei e demorei para dormir. Can e seu toque em meus pensamentos, Can e seus beijos me invadindo até a alma, a partir do coração.

**

— E esse sorrisinho? – a voz de Ayhan soou ao meu lado.

— Que sorrisinho? – perguntei de volta, tentando fugir do seu questionamento.

Eu já estava no mesmo local de sempre, no porto, a postos com as minhas lindas flores à venda. Olhei para a minha amiga que me encarava de maneira especulativa e sorrindo como se soubesse de tudo.

E eu não duvidava de que ela sabia.

— Você pensa que me engana, Sanem Aydin? – riu. – Esse sorrisinho besta e esse olhar cheio de brilho têm a ver com ninguém mais ninguém menos que o forasteiro. Como é mesmo o nome dele?

— Can. – podia sentir minhas bochechas arderem só em falar o nome dele, assim como doerem devido ao sorriso.

— Olha aí! – ela estava gargalhando. – Allah! Allah! Você acha que eu nasci ontem?

— Deixa de besteira, Ayhan. – desviei o olhar e segui para o barco dele, que estava no mesmo lugar. Soltei um suspiro.

— Está até suspirando... – ela aproximou-se um pouco mais de mim. – Você está apaixonada, abla? – perguntou baixinho.

Imediatamente levantei da cadeira e a encarei assustada. Contudo eu não consegui pronunciar um simples "não". Não sei o motivo, mas não saiu. Simplesmente ficou entalado na garganta, então meu coração começou a pulsar forte e eu soltei um suspiro, voltando a sentar. Neguei com a cabeça.

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