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MELANIE W.

Besson para o carro na frente da minha casa e eu o olho por segundos. Tínhamos ido até a cafeteria e comido torta de morango e tomado o famoso cappuccino da minha amiga.

Corbyn também tinha me levado ao jardim e me comprado algodão doce. Tínhamos conversado sobre diversos assuntos. E ele também disse que confiava muito em mim. Isso tinha feito meu dia mil vezes melhor.

- Você quer entrar? Não acho que vá fazer nada por agora. - Falo e sorrio para si.

- Acho que quero. - Diz e molha os lábios, me encarando. - Quando é mesmo que você vai tirar esse gesso?

- No fim de semana. - Digo e dou de ombros. - Você ainda vai comigo?

- Vou. - Fala e sorri grande.

Ele me encara por segundos e eu falo o mesmo. Não era possível que ele fosse tão bonito daquele jeito. O desgraçado era bonito mesmo fazendo caretas.

Vejo o mesmo aproximar seu rosto e meu coração começa a palpitar. Ele ia me beijar pelo jeito que se aproximava.

Engulo em seco e relaxo minhas mãos em meu colo, logo o vendo colocar a sua em minha bochecha e sorrir.

- Você é bonita demais para o seu próprio bem. - Ele murmura e minhas bochechas coram ao mesmo tempo que sinto vontade de explodir.

- E você também, Matthew. - Murmuro de volta e ele molha os lábios, os aproximando dos meus e raspando.

- Posso? - Questiona e a única resposta que eu dou é colando nossos lábios de vez.

O loiro dá um sorriso logo de início e continua o beijo, enquanto levo minhas mãos até sua nuca e a acaricio.

Sua língua pede passagem e eu cedo rapidamente sentindo sua outra mão parar em minha cintura e acariciar ali também.

Apenas suspiro entre o beijo e inclino meu rosto um pouco mais para o lado esquerdo, enquanto aquilo ficava mais intenso e ao mesmo tempo leve. Ele beijava bem demais.

Quando nos separamos, ele deixa uma leve mordida em meu lábio inferior e eu sinto minha pele se arrepiar na mesma hora que minha cintura é apertada.

Corbyn me dá um selinho por fim, encarando bem os meus olhos e dando um sorriso capaz de me levar ao paraíso e voltar.

- Eu posso voltar à noite? - Pergunta e sorri por segundos. - Agora eu acabei de lembrar que tenho reunião.

- Se você for voltar mesmo, que traga mais torta de morango. - Falo e ele solta uma risada gostosa. - Eu vou comprar pudim e podemos assistir até mais tarde.

- Só assistir? - Pergunta fazendo beicinho e eu arregalo os olhos.

- E-eu...- Gaguejo e abro a porta do carro, saindo às pressas e o ouvindo rir. - Até mais, Bessoff!

- Até, abelinha. - Ele diz e buzina, antes de piscar para mim e arrancar o carro dali.

Vou correndo para dentro de casa enquanto tinha um sorriso enorme no rosto e uma súbita vontade de nunca mais escovar os dentes.






Breakerbody | Corbyn BessonOnde histórias criam vida. Descubra agora