Breakerbody | Corbyn Besson

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Corbyn Besson

Assim que recebi a mensagem de Melanie, fui direto ao hospital, mas ela não estava lá. Não tinha pensado que aquilo era mesmo real. Ela nunca tinha dito que não queria ser mãe. Mas não entendi o porquê não havia abortado se no final iria abandonar a criança.

O hospital já estava cheio de policiais já que o sumiço dela havia sido notificado. Suspiro e ando para perto do meu filho, que já havia sido alimentado por algum tipo de leite que as enfermeiras deram, e o pego no colo.

Ele iria crescer comigo e com os meninos, mesmo que eu não tivesse a experiência de um pai de verdade. Eu sabia que iria me esforçar para dar o melhor a ele. Afinal uma criança nunca tem culpa da irresponsabilidade dos pais.

Vejo um policial vir até mim e suspiro.

- Sr. Besson, poderia nos acompanhar até a delegacia? Precisamos saber mais sobre o sumiço da sua esposa. - ele fala e eu rio sem graça.

- Ela não sumiu, ela foi embora. - falo e mostro a mensagem a ele. - E ela não era minha esposa. Apenas a mãe do meu filho. Na verdade, só progenitora.

O policial leva meu celular até outros e logo trocam umas palavras, até o mesmo voltar e suspirar.

- Sentimos muito, sr. Besson. Desculpe o incômodo. - ele fala, me entregando o celular e assinto enquanto ele vai embora.

Começo a olhar o garoto em meus braços e acaricio sua bochechinha enquanto ele abria os olhinhos.

- I’m a phoenix in the water, a fish that’s learnt to fly and I’ve always been a daughter, but feathers are meant for the sky. - começo a cantar baixinho enquanto ando pelo quarto com ele. - So I’m wishing, wishing further for the excitement to arrive. It’s just I’d rather be causing the chaos than laying at the sharp end of this knife.

Ele fica quietinho e eu suspiro antes de continuar.

- ‘Cause they say home is where your heart is set in stone. Is where you go when you’re alone. Is where you go to rest your bones. It’s not just where you lay your head. - canto mais e olho para o teto, me segurando para não chorar. A situação era triste. Não iria saber o que dizer quando ele crescesse e perguntasse pela mãe. - As long as we’re together, does it matter where we go? Home, home.

Na mesma hora que acabo, vejo a porta ser aberta e meus quatro amigos entram ali sorrindo fraco. Eles vêm até mim e eu me sento.

- No fim das contas não somos só uma banda. - Jonah fala e sorri fraco.

- Não sei o que fazer. - digo sincero e suspiro.

- Você vai ser um pai e uma mãe no fim das contas. E nós vamos estar aqui sempre. - Jack fala e sorri. - E eu tenho um pouco de experiência.

Sorrio para ele e em seguida eles me abraçam. Sabia que teria o apoio de todos e aquilo era o que mais importava.

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e finalmente é o final

amém

obrigada, pezzual e até a próxima fic