Capítulo 12

424 48 2
                                    


Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Capítulo 12

Do lado de fora, os Estúdios Greenfield pareciam como um respeitável negócio de fotografia familiar num dos recentes edifícios do distrito de negócios à beira rio de Daegu. Eu não conhecia ninguém que tivesse feito fotos lá, mas a empresa só tinha criado a loja uns meses antes.

Eu estacionei Big Bertha quase a dois quarteirões de distância e numa esquina, tentando dar a mim mesmo alguma "conversa estimulante e tempo para andar". Se eu precisasse respirar, provavelmente estaria hiperventilando com a minha cabeça contra o volante. Eu não estive em uma entrevista de emprego desde o fim da faculdade.

Os Estúdios Greenfield estava precisando de "uma secretária" para marcar compromissos com uma voz agradável ao telefone, boa capacidade de comunicação, e uma personalidade que agradasse às outras pessoas.

Este era o primeiro anúncio que eu encontrei que até parecia um pouco atraente. Eu podia lidar com um trabalho de escritório. Eu podia lidar com a coisa de agradar pessoas, em certa medida, desde que não fosse muito inconveniente para mim. Parecia um pouco estranho um estúdio de fotografia aberto toda a noite, mas a supervisora, Wendy, que era quem deveria entrevistar-me disse que os clientes faziam os seus agendamentos para fotos depois de chegarem à casa do trabalho.

Eu saí de Big Bertha e endireitei o que eu esperava que fossem roupas apropriadas de secretário – uma blusa degola alta feita de linho branca, por cima dele um casaco vermelho da Gucci e uma calça social preta que Jimin me ajudou a escolher.

Eu toquei a campainha do lado de fora da entrada de tijolo e toquei nervosamente com os dedos o envelope que continha o meu currículo. Wendy acabou por ser uma mulher pequena por volta dos seus sessenta anos, e tinha uma voz que se assemelhava a raspar o fundo de um barril de uísque, mas ela parecia como a mulher do pôster para uma vida idosa bem cuidada, com fofos cachos de puro branco e uma cara cuidadosamente maquiada. Ela estava usando uma roupa azul marinho, uma viseira de golfe branca, e um pin de strass em forma de gatinho no seu ombro.

— Vem, vem! — Disse ela, sorrindo conforme me levava para uma área de recepção toda bege. O lugar estava limpo, recentemente pintado, e tranquilo como uma igreja. — É tão bom te conhecê-lo Taehyung-ssi.

Wendy gesticulou para que eu me sentasse, e eu entreguei-lhe o meu currículo. Ela cruzou a perna quando se sentou na poltrona à minha esquerda. Ela olhou por cima das minhas qualificações enquanto eu preenchia a surpreendentemente escassa candidatura de emprego.

Os Estúdios Greenfield não pareciam querer saber muito além do meu nome e do meu número de segurança social. Contudo, uma das caixas pedia o meu "estado de vida", e eu devia escrever se estava vivo ou não-morto. Enquanto era ilegal pedir raça, idade, ou estado civil, ainda era perfeitamente legal perguntar se ele ou ela era um vampiro. Lobistas do congresso lutando contra os direitos dos não-mortos alegaram que era uma questão de segurança pública, dizendo que os empregadores tinham o direito de proteger os seus locais de trabalho de "predadores perigosos". Eu deixei o espaço em branco e esperei que Wendy não reparasse até depois de eu ter calibrado a atitude geral do escritório para com os vampiros.

Nice Boy Don't...  [ Taekook, Vkook ]Onde histórias criam vida. Descubra agora