09 - ELA

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- Não! A Paloma não pode ficar com o Maycon! Ele é um bosta! - Martin dizia eufórico no momento em que terminou de assistir “La Primera Mujer".

- Mas ele mudou - falei ele negou.

- Bosta uma vez, bosta sempre. Ela precisava ficar com a Heloísa.

- Mas a Paloma é hétero.

- Tô nem aí. Heloísa foi a única que ficou do lado dela o tempo todo - diz certo.

- Bom, então você vai amar a segunda temporada - escorei as costas no encosto do sofá.

- Quando sai a segunda?

- Em janeiro.

- Janeiro!? - quase pulou do sofá - Mas vai demorar muito tempo! Por favor, me diz com quem você realmente vai ficar - fez cara de pidão e eu rio.

- Lo siento, passión. Vai ter que descobrir sozinho - levantei do sofá.

- Não! Mae, por favorzinho. Nunca te pedi nada - parou em minha frente fazendo biquinho.

- Martin, você prometeu que arrumaria sua mala assim que terminar de assistir a série. Precisamos ir para Manchester daqui a pouco e você não arrumou nada ainda - cruzei os braços.

- Qual é, Mae. Eu te dou o que você quiser. Deixo você dirigir o meu carro sempre que quiser. Faço um textão no Twitter dizendo o quanto a série é maravilhosa. Qualquer coisa, mas por favor, me conta com quem você vai ficar - implorou e eu bufei desistindo.

- No momento não vou ficar com ninguém porque me colocaram num contrato de namoro falso com a pessoa mais chata e insistente desse mundo - ele revirou os olhos - Se você for bonzinho, eu juro que te conto uma hora. Mas agora, por favor, vai arrumar sua mala – O vi fazer cara emburrada.

- Me ajuda?

- A jogar roupas na mala?

- Por favorzinho - fez biquinho. Aff menino lindo.

- Tá bom, mas eu escolho a música para colocar - ele sorriu abertamente.

-Obrigada Marina - me deu um beijo rápido na bochecha e saiu correndo escada acima.

Ri de sua cena totalmente infantil e revirei os olhos pelo nome que me chamou. Conviver com Martin era uma tarefa extremamente complicada. Mas para ser sincera pensei que seria bem pior. Seu jeito brincalhão conseguia animar qualquer um, ainda mais quando tentava cantar alguma música em espanhol.

Subi as escadas rumo a seu quarto e parei no batente de porta, vendo um amontoado de roupas em cima da cama.

- Qual eu o levo? - mostrou duas camisetas pretas extremamente iguais e eu nasalada de sua dúvida.

- Qual eu o levo? - mostrou duas camisetas pretas extremamente iguais e eu nasalada de sua dúvida

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Respirei fundo quando acordei e me mexi, sentindo o desconforto do meu corpo. Abri os olhos devagar e vi Martin com a cabeça escorada em meu ombro, com os olhos fechados e a boca entreaberta. Observei as pessoas à nossa volta começarem a se levantar e imaginei que tivéssemos chegado. Chacoalhei Martin devagar e ele pulou, acordando assustado. Ri de sua reação e ele me fuzilou com o olhar.

- Por que você vive rindo de mim? - perguntou passando as mãos pelo rosto e cabelo.

- Acho que virou um hobby para mim - dei de ombros me levantando e ele me seguiu.

Pegamos nossas bagagens e saímos do avião de mãos dadas e cabeças baixas, como havíamos combinado, até chegarmos no carro que nos levaria para o hotel. Não demorou muito para que chegássemos no quarto pequeno do hotel, que consistia em uma sala, uma cozinha, um banheiro e um quarto com uma cama de casal. Entrei no quarto e joguei minha mala em cima da cama, demarcando território.

- E eu durmo onde? - perguntou quando eu disse que a cama era minha.

- No sofá, ué - apontei para o pequeno espaço que ocupava a sala.

- Mas eu vou ter que ficar todo encolhido - falou manhoso.

- Lo siento. Mas eu sou a dama, lembra?

- Dama? – riu debochado - Você é terrível, meu amor – se jogou no sofá e fez cara de dor ao sentir o desconforto do objeto.

- Que seja - revirei os olhos - vou me arrumar para o festival - dei as costas indo para o banheiro.

Tomei um banho quente relaxando e tirando o desconforto de dormir no avião do corpo. Me vesti com um macacão simples e confortável e saí, vendo Martin ainda atirado no pequeno sofá. Me sentei em frente a penteadeira no quarto e comecei a fazer uma simples maquiagem.

- Fez uma rave aqui dentro do banheiro? - brincou entrando no banheiro e vendo o vapor tomar conta do lugar.

- Precisava de um banho quente para tirar o estresse de conviver com você - falei e ele mandou o dedo do meio antes de fechar a porta do banheiro.

Após terminar de me arrumar, caminhei até a sala e sentei no sofá, entrando em minhas redes sociais e respondendo os comentários do stories que havia postado.

- Sabia que já tem foto nossa no aeroporto rondando a inter... - levantei o olhar quando Martin saiu do banheiro somente com uma toalha na cintura.

- Gostou da visão? - perguntou quando notou meu olhar queimar em seu abdômen.

- Você poderia colocar uma roupa, né? - arrumei minha postura voltando o olhar para o celular.

- Você está no meu quarto, a culpa não é minha - apontou para sofá e eu bufei.

- Você me irrita - levantei indo para o quarto.

- Você me ama – pude o ouvir gritar e revirei os olhos.






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e se eu dissesse pra vcs q esse capítulo ja tava pronto a muito tempo mas n postei pq tinha esquecido totalmente da existência dessa fic?

AKSJJSAKAKKAKAKA

pasión 🥀 Martin Garrix Onde histórias criam vida. Descubra agora