pasión 🥀 Martin Garrix

17 - NARRADOR

- O que está acontecendo? – perguntou Maeve coçando os olhos enquanto descia as escadas.

- Até que enfim a bela adormecida acordou – Martin brincou a fazendo revirar os olhos.

- Claro, com essa gritaria toda – parou para encarar as pessoas ali.

Já era quase noite e a garota recém estava acordando. A viajem de avião de volta para o apartamento de Martin havia sido horrível e ela não conseguiu pregar os olhos um segundo se quer. Assim que entrou no quarto, apagou.

- Brooks vai dar uma festa na casa dele para comemorar o novo álbum – Osrin comentou vendo Maeve ir até o sofá e se jogar nele. 

- Disso eu sei, só não entendi a barulheira e a Amy emburrada – olhou para a baixinha encolhida no sofá.

- Ela rasgou a meia-calça e quer que eu leve ela em casa para trocar de vestido, já que, segundo ela, esse vestido não fica legal sem meia-calça – Osrin falou simples.

- Pode pegar uma minha se quiser – disse e viu os olhos da garota brilharem.

- Sério? – quase pulou do sofá.

- Claro. Na segunda gaveta do closet do meu quarto. Na primeira tem meus documentos e na segunda é cheia de meia-calça – riu fraco – Pode pegar a que quiser.

- Muito, muito, muito obrigada, Maevizinha – sorriu aberto e saiu correndo escada a cima.

- E você? – Martin sentou ao seu lado – Não vai se arrumar? Vamos sair em algumas horas.

- Calma, nem acordei direito – o olhou.

- Lerda – riu fraco já sabendo que levava alguns minutos até Maeve realmente acordar.

No caminho até Londres, Maeve e Martin haviam conversado sobre a noite passada e entendido que foi só uma noite. Tinham um contrato para cumprir e não estavam ali para se relacionar. Por mais que a ruiva achasse Martin uma pessoa incrível e soubesse que nas últimas semanas vinha tentando se enganar com oque sentia, não pretendia prolongar aquilo, até porque sabia que se envolvia muito fácil e pensar na possibilidade de estarem juntos só criavam esperanças em coisas que sabia que não aconteceriam.

Martin odiou a ideia de serem só amigos e esquecer a última noite, mas se ela propunha aquilo era porque não queria nada a mais e ele não iria revelar que estava gostando dela no momento em que ela dissera para esquecer a noite em que haviam transado.

Não precisavam esconder para os outros oque sentiam, pois o intuito do contrato é exatamente fazer com que todos acreditem que estejam apaixonados. Mas quando estavam só os dois, faziam de tudo para que o outro não percebesse nenhum sentimento.

Além de concordarem em esquecerem daquela noite, juraram não contar disso para ninguém. Nem para os amigos de Martin, nem para os de Maeve.

Martin só tirou o olhar da ruiva quando viu Amy descendo as escadas de vagar, com a cabeça baixa e sem a meia-calça que tinha ido pegar.

- Ué, vai ir sem a meia mesmo? – perguntou e Maeve olhou na mesma direção.

Foi quando a garota chegou no último degrau e ergueu a cabeça, que eles perceberam que havia algo de errado. Os olhos avermelhado da garota e a ponta do nariz da mesma cor denunciavam que ela estava a ponto de chorar. Osrin levantou preocupado com a amiga e virou seu corpo para ela, esperando que falasse alguma coisa.

- Vocês podem me explicar oque significa isso? – mostrou as folhas de papel que segurava e na hora Maeve percebeu do que se tratava.

- Amy... – se levantou do sofá acompanhada por Martin, que ainda não estava entendendo. – Eu posso explicar.