como uma criança

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Depois de viver a minha vida pensando que isso não era real, agora tenho que encarar minha verdadeira realidade


O dia já tinha começado bem ruim, acordei com uma baita dor de cabeça e parecia que qualquer barulhinho só pioravam tudo. Contudo, eu já tinha saído do quarto e estava deitada na grama do jardim da mansão. Fazia um pouco de frio por estar-mos em Dezembro.

Imagino como Carol deve está, ou em como as aulas da professora de Química deviam está tão chatas sem mim para animar tudo. Inclusive, pensava no fato de fazer uma semana sem ir pra escola. Frustrante como minha vida virou de cabeça pra baixo em uma semana.

Desde que cheguei em Nova Iorque, descobri que era parte de um família inteira de lobos, descobri que eu simplesmente não sabia nada sobre a origem da minha família e que meu melhor amigo era um bruxo. Tinha como ficar pior? Infelizmente tinha sim.

—Alicia! _ Revirei os olhos ao ouvir os gritos frenéticos da minha mãe, ultimamente ela está simplesmente me sufocando, ainda não conversei com ela sobre tudo o que tá acontecendo.

—Oi mamãe _ me levantei do chão indo até a mesma que usava um sobretudo cinza e calça preta —onde vai?

—Casa, mas antes ...temos uma reunião e o Supremo quer você lá _ ela disse me puxando pelo braço.

—Eu? Numa reunião? _ perguntei incrédula, ignorando completamente o fato dela dizer que iria para casa sem mim.

Entramos no casarão partindo para o segundo piso, entramos no segundo corredor partindo para a última porta que ficava no final do mesmo. A porta era de carvalho negro e tinha uma lua de rubi cravada na porta. Assim que entramos pude ver que meus avós estavam lá, Louise, James, Guilherme, Melanie, Christian e para minha surpresa, Herbert também.

Olhei para o meu amigo cogitando a ideia de ir abraçá-lo, porém, como se o mesmo tivesse lido minha mente, balançou a cabeça em forma negativa. Minha mãe me direcionou até a cadeira em frente ao supremo, enquanto os outros estavam espalhados sentados em poltronas e sofás.

—Bom..._ Começou o meu avô_ para começar, esperamos que tenha entendido mais sobre a nossa origem _ perguntou a mim, me virei para olhar o mesmo que tinha um olhar compreensível e calmo.

—Bom...eu acho que dá pra engolir _ Falei voltando a olhar para frente, onde pude capitar os olhos de Christian sobre mim, ergui a sobrancelha estranhando o fato do mesmo parecer mais sério.

—Bom...é de fato esperado que seja difícil lidar com isso _ Ouvi Louise falar, a voz dela parecia soar irritada.

—É, mas você deve superar e encarar seu destino _ A voz sinica da mulher do meu tio fez minha cabeça latejar. O que ela estava insinuado?  Que eu deveria simplesmente aceitar calada o fato de terem mentido pra mim durante toda a vida, de terem mentido sobre minha verdadeira origem? Respirei fundo, o fato de eu não gosta dela não significava que eu poderia latanha-la.

Luna SupremaOnde histórias criam vida. Descubra agora