CREEP AND WEIRD - CHONI

Capítulo - 23

Olá, meus amores!

Gostaria de esclarecer a vocês porque não público dois capítulos em um dia ou em dias seguidos.

A verdade é que quando eu comecei a publicar C&W, eu já havia escrito 10 capítulos. Agora, os capítulos estão sendo publicados um dia sim e no outro não, porque eu tenho escrito diariamente, mas o trabalho e meus afazeres me mantém ocupada demais e às vezes, demoro até dois dias para finalizar um só capítulo, após revisar e tudo mais. Mas acreditem, se eu pudesse, teria um capítulo todos os dias aqui pra vocês!

No final desse capítulo, não deixe de ler as notas finais, é extremamente importante! E é isso, boa leitura!
#ChoniReunion. 🌹

E que havia desmaiado. Acordei com uma sensação horrível na cabeça e extremamente enjoada, com minha cabeça girando mais do que antes. Comecei a me sentar no sofá, e respirei profundamente, olhando em volta e percebendo que já havia amanhecido porque a sala estava iluminada pelo sol fraco e pelo tempo nublado com uma chuva forte.

Eu pisquei devagar, deixando minha mente organizar os pensamentos da noite anterior, deixando meu corpo sentir os efeitos de tudo o que aconteceu e comecei a abraçar meus joelhos contra meu peito. A verdade é que agora eu sabia toda a verdade sobre a minha vida e de alguma forma, aquilo começava a fazer sentido. Tudo fazia sentido. Não haviam mais pontas soltas que pudessem me danificar ainda mais.

Tobey havia partido por conta da insanidade de meu pai e ele não mereceu isso, ele era só um garotinho inocente, apaixonado pela natureza, animais e seus super-heroís. Ele nunca pediu por um pai louco, mas eu conseguia senti-lo, porque ele fazia parte de mim. Fechei os olhos e me deixei sentir a sua presença dentro de mim e agora que eu sabia, eu poderia abraçar seu corpo em meus sonhos e o confortar. E me confortar, ao entender o que realmente o tirou de mim.

Já meu pai, mereceu o destino que recebeu. Eu o amei, mas agora eu já não conseguia sentir esse sentimento dentro de mim. Agora eu apenas sentia um sentimento de indiferença, seguido por decepção e lamentações por ter perdido tanto meu tempo, sofrendo por alguém que nos tirou tantas coisas. E não só minha mãe e eu tivemos parte das nossas vidas arrancadas pelo monstro que ele se tornou... Cheryl Blossom também.

Cheryl.

Meu coração acelerou ao pensar sobre ela. Eu não poderia imaginar o quanto a sua vida foi triste e prejudicada pela presença de meu pai, tornando aquele lugar ainda pior para ela. Eu só queria saber se existia uma forma de poder falar com ela e dizer o quanto eu sentia muito por tudo o que ele fez e por tudo que ele fez ela fazer. E ainda assim, ela conseguiu chegar em minha vida e ser a pessoa mais extraordinária, leve, inabalável e de coração puro que já conheci. Em momento algum, Cheryl demonstrou tristezas sobre sua vida...

Ela simplesmente valorizava todas as oportunidades com felicidade, parecendo agradecida por tudo, diferente de Betty Cooper, por exemplo. Poucas pessoas neste mundo são assim. Poucas pessoas são agradecidas pelo mínimo que tem, poucas reconhecem que as pequenas coisas tem um grande valor e torná-las importantes muda o cenário para uma vida melhor. Essa era Cheryl Blossom. E eu queria desesperadamente poder vê-la.

— Toni?

Eu olhei para o lado da entrada da sala e vi minha mãe, me encarando com uma xícara de café em mãos, com um sorriso preocupado e caloroso. Eu forcei um sorriso.

— Ei, mãe.

— Como você está, querida? — Ela tinha olhos cuidadosos e compreensivos.

— Lidando. — Concordei com a cabeça, antes de voltar a olhar para frente. — De alguma forma que não entendo, saber de tudo o que aconteceu torna mais fácil aceitar ou entender.