Capítulo - 2

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Boa tarde! Gente, eu gostaria de agradecer a todas as pessoas que estão lendo C&W e me dando apoio. É por isso que eu estou publicando agora o capítulo 2 e espero que vocês gostem. Eu sonhei com essa história há uns anos atrás, mas eu nunca pensei até agora que poderia colocar em prática. Finalmente, achei um casal maravilhoso pra dedicar e dar nome aos personagens!

Obs: devo agradecer de todo meu coração a fanficsmadnessa por todo apoio.

E é isso, boa leitura!

— Eu sei! Antoinette, certo? - Ela disse animadamente, gesticulando em minha direção com uma mão.

- Sim... Como sabe meu nome todo? - Eu estava confusa por ela saber meu nome inteiro. Eu não gostava dele, mas na sua voz soou muito bem e eu estava um pouco perdida naquela beleza.

- Bem... Riverdale é uma cidade pequena. - Ela abaixou o olhar por um instante e depois voltou a me olhar, sorrindo ao colocar algumas mechas de seu cabelo atrás da orelha e eu achei adorável e ela parecia se divertir. Eu não acreditei naquela justificativa, mas resolvi ignorar isso.

- Verdade. Como se sente sendo a aluna nova, Cheryl Blossom?

Ela olhou em volta e eu não precisava olhar para saber que a maioria dos alunos tentaram fingir que não estavam prestando atenção na nossa interação, provavelmente a maioria estava pensando o quanto ela era azarada por ter se juntado a mim naquela aula. Ela deu uma risadinha, também percebendo a curiosidade de todos.

- Eu não sabia que frequentar uma escola poderia chamar tanta atenção e tenho ideia do quanto vou me prejudicar por isso, mas é uma experiência agradável.

Sua resposta me confundiu ao extremo.

- Você fala como se nunca tivesse estudado em uma escola antes.

- Oh. Realmente não estudei.

- Não brinca. - Eu dei uma risada baixa.

- É verdade. Tudo o que estudei foi... Em casa. - Olhou para frente por uns instantes e vi que seus olhos tomaram um tom mais escuro de castanhos, como se estivessem lembrando de algo. Por um instante, seu semblante mostrou um pouco de agonia e ela balançou a cabeça sutilmente, talvez para afastar alguma memória indesejada. Muito intrigante.

- Ainda acho que é brincadeira.

- Eu não... Estou brincando. Como se brincaria com isso? - Ela franziu o cenho, parecia embaraçada por um instante e me olhou.

Ela só podia estar me zoando. Mas encontrei seu olhar procurando rastros de uma brincadeira, mas ela parecia muito sincera. Ela me olhou com intensidade, como se estivesse me hipnotizando ou algo assim e eu comecei a me sentir quente. Eu não conseguia quebrar o contato visual. Eu me sentia completamente vulnerável, exposta, como se ela pudesse ler meus pensamentos e eu não gostei daquilo, mas não pude evitar.

Seus olhos castanhos claros combinavam perfeitamente com ela, mas o que chamou minha atenção foi quando eu notei como se seus olhos descessem um pouco para minha boca e eu fiz o mesmo ao olhar para a boca dela e uau, que lábios lindos. Estava ficando constrangedor para mim, mas não para ela, que parecia totalmente relaxada ao fazer aquilo e eu não conseguia pensar em nada para responder a sua pergunta ainda no ar.

Um barulho brusco de palmas fez com que nosso contato visual fosse interrompido quando a voz do Sr. Albert, professor de ciências entrava na sala desejando bom dia a todos nós. Eu me virei para frente, ela pareceu fazer o mesmo e eu respirei profundamente.

CREEP AND WEIRD - CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora