CAPÍTULO 15 - O BAILE

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FINALMENTE Piper parou com a birra, tenho a impressão que é somente pelas diversas reuniões que estamos indo pela manhã toda até agora.

É hora do almoço e estou faminta. Optamos por almoçar em um restaurante francês, o melhor do país. De um chefe amigo meu.

- O que temos hoje? – Pergunto a Piper quando já nos encontramos sentadas em uma mesa, confortáveis.

- Reuniões com diversos possíveis sócios, senhora. – Ela responde com a agenda em mãos, ela é quem cuida de minha agenda.

Assinto. – O senhor Newton é às 14 horas, certo?

- Isso mesmo.

- Ele é o mais difícil de todos e o mais importante também. – suspiro agoniada, não sou de ficar nervosa nem nada, mas essa é uma exceção. – Vamos ter que comer na mão dele.

Piper mira-me, parece surpresa e concorda em seguida. – Não se preocupe, vai correr tudo bem. A senhora sabe lidar com pessoas, sabe muito bem disso. – E analisa mais a agenda.

Agora é ela quem me surpreende.

۩

A conversa com Newton vai bem, fico aliviada com isso. Cada vez mais ele vai entrando no meu jogo. Piper apenas escuta nossa conversa com atenção e me auxilia quando é necessário e eu peço, fora isso ela não se manifesta.

- Bom, foi ótima nossa reunião, Vause. – Sr. Newton ergue sua mão e nos cumprimentamos.

- Sim, com toda certeza. Tenho que concordar com o senhor. – Sorrio satisfeita.

- Amanhã então nos encontramos no almoço no meu restaurante para finalizarmos tudo de uma vez e oficializarmos? – Sugere.

Assinto. – Seria magnifico.

- E para comemorarmos o nosso negocio juntos, que tal um baile hoje à noite?

- Um baile? – Franzo o cenho surpresa.

- Sim, um baile de mascaras. – Sorri entusiasmado. – Espero você e sua assistente. Minha secretária ligara confirmando os detalhes.

Começo a gostar da ideia... Eu e Piper? Juntas num baile?

- Ah... – Fico atônica, então antes que eu fale algo Newton se despede e se vai.

- Nós não vamos, não é? – Piper dispara.

Fito-a. – Piper, ele é meu futuro sócio, vamos assinar o contrato amanha. Temos que ir nesse baile. – Declaro e aceno para que o garçom do café venha com a conta.

- Ah, eu não vou, Alex! – Ela cruza os braços decidida.

- Sério? Claro que vai, é minha companheira.

O garçom por fim vem até nós, um garoto de uns 19 anos.

- Sim, senhora?

- Quero a conta, por favor. – Respondo pegando minha carteira.

- Claro. O nome, por favor? – Diz ele amigavelmente e com um sorriso largo nos lábios.

- Alex Vause. – Respondo mal-humorada ao ver que ele não tira os olhos de Piper.

Unexpected PassionWhere stories live. Discover now