capítulo 4 : a jornada começa (met)

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Parado na hall da casa eu respirava firme, tentando me controla, não consigo acreditar que isso aconteceu. "Vamos la, pensa! lembra do treinamento, qual a primeira coisa a fazer, já sei!! Procurar pistas" Me ajoelho e passo a mão no chão de olhos fechados me concentrando, quando passo a mão sobre os pedaços da porta sinto uma energia fraca, mas ainda aparente, energia do tipo que só pode ser causada por um feitiço — seguidores de Hecate — Murmuro pra mim mesmo.

Minha mãe sempre disse que um dia eles viriam, tenho que ser rápido, vou alcançá-los e trazer minha mãe de volta. Levanto e corro pra garagem, pego a sacola de emergência que está com quase tudo que preciso pra uma viagem: medicamentos; equipamentos de camping; roupas de viagem, e uma faça longa de prata lunar, subo as escadas até o meu quarto e pego uma mochila e encho com o que preciso, roupas extras; mapas mortais e divinos, e meu kit de química especial pra seguir os rastros dos seguidores de Hecate.

Em vinte minutos estou pronto, as providências pra viagem já foram tomadas, as cartas enviadas explicando nosso sumiço repentino como uma viagem de férias em família, o táxi chega e entro, não a necessidade de falar o destino ele já sabe pra onde vai me levar e seguimos viagem sempre na estrada perto da floresta da cidade .

Ao chegarmos no estábulo do parque pago o taxista e vou até a minha égua de corrida "fast" — como vai garota, preciso que dê o máximo de si está bem?- monto nela e disparamos pelo parque, seguindo as estradas rurais atrás do rastro dos raptores de minha mãe, pela primeira vez me sinto como o mercúrio, com muita raiva, labaredas de chamas dançam em meus dedos, mas minha mãe me ensinou a controlar bem esse poder, então me acalmo e sigo viagem.

Três dias se passam, por mais rápido que eu viajo, eles são mais rápidos até que no fim do terceiro dia o rastro some, e sei que eles perceberam minha presença e viajaram nas sombras pra fugir de mim, desço da minha égua sem saber o que fazer, a impotência me dominando as lágrimas ameaçando escorrer "não , eu preciso me manter firme, minha mãe precisa de mim".

Mais tarde na fogueira tiro minha faca pra cortar lenha e vejo o símbolo de Hefesto nela "deuses, como sou idiota, se tem alguém que pode achar minha mãe é um deus, que por acaso tenho um como pai, mas como faço pra falar com ele?" depois de um tempo me recordo de uma lembrança da minha infância, minha mãe me levando num templo de Hefesto em Detroit, arrumo as coisas e subo em fast — vamos la amigona, se me levar até Chicago ainda hoje te dou torrões de açúcar extras, como se incentivada pelo que falei fast dispara em direção a Chicago com muita velocidade, como se fosse a última corrida de sua vida, agora uma esperança brota dentro de mim, "meu pai vai me ajudar, vou conseguir salvar minha mãe!!".

os filhos do fogo  parte 1 :met reisOnde histórias criam vida. Descubra agora